Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ULTIMAS CONQUISTAS PARA TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA Lyrica.

Pregabalina - Lyrica - A Fibromialgia agora tem remédio
LyricaA Fibromialgia, enfermidade que causa fadiga crônica, dores musculares difusas e rigidez, finalmente conta com um tratamento eficaz. A pregabalina, de nome comercial Lyrica, produzida pelo laboratório Pfizer, foi aprovada pelo Food and Drug Administrator nos Estados Unidos no meio de 2007 e trata-se da melhor opção existente na atualidade para o tratamento dos sintomas daFibromialgia.
Sabidamente, a Fibromialgia é uma doença incapacitante que até o momento não possui cura ou tratamento definitivo. A pregabalina conseguiu demonstrar em um estudo (Pregabalin improves pain associated with fibromyalgia syndrome in a multicenter, randomized, placebo-controlled monotherapy trial. Crofford, L. et al. Arthritis and Rheumatism 2002, 46 (supplement 9) S613)a redução em mais de 50% da dor em 29% dos pacientes que a utilizaram em monoterapia (ou seja, sem uso concomitante de outras medicações), comparado a apenas 13% dos pacientes que utilizaram placebo.
Se olharmos o número absoluto (29%), podemos ver que somente um terço dos pacientes que tomaram a medicação tiveram benefícios, mas é importante salientar que o tratamento da Fibromialgianão é feito somente com uma medicação. É necessário que os pacientes mantenham-se em um programa de reabilitação física, com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico além de outras medicações para a dor.
Além do tratamento da Fibromialgia, o Lyrica também pode ser utilizado para o tratamento de dor neuropática periférica, como aquela que acontece em diabéticos ou secundária ao herpes zoster e da dor neuropática central, como aquela sentida por pacientes com lesão da medula espinhal. Ainda é passível de ser utilizado em pessoas com crises convulsivas parciais como complemento ao tratamento anti-epilético já em uso, quando este não está sendo eficaz. Ainda, é útil nos casos de ansiedade generalizada, já que trata-se também de um bom estabilizador do humor.
É importante ressaltar que é uma medicação de uso controlado e só pode ser obtida após consulta e prescrição médica. Dúvidas sobre o tratamento, a dose atual para utilizar e outras dúvidas devem ser tiradas com o seu médico no momento da consulta.

SORO CASEIRO PRA CURAR CARNE ESPONJOSA.

Unha Encravada é o resultado da penetração da unha no tecido ao  seu redor e com intenso processo inflamatório que pode estar acompanhado de infecção. O mais comum é resultante do corte inadequado da unha e uso de calçados apertados e que espremem os dedos.
A unha vivia encravando,até que deu a tal carne esponjosa,
Prevenir é a melhor solução. Os principais elementos preventivos da unha encravada são: a) corte a extremidade da unha para que fique reta e não deixe arredondada. Evite corte da unha na carne viva e não retire a cutícula; b) Use calçados que seus dedos fiquem bem acomodados.
Quando começar a encravar,  começar o  tratamento com uma boa higienização e tente elevar a ponta que está pegando o tecido. Não corte, pois só vai piorar. Caso o tratamento normal não funcione, procure um médico que pode ser caso de retirada parcial da unha.Já passei por maus momentos por ter unha encravada e usei muitos medicamentos, receitas caseiras e até simpatias. Nada resolveu, mas de tanto testar remédios, pomadas, e outros tratamentos tem um que posso indicar e que funcionou muito bem na unha encravada, quando começa a encravar passo a pomada no local da unha encravada e aquela pontinha que estava encomodando acaba cedendo.
Como é uma pomada é bom perguntar ao seu médico antes de usar para evitar efeitos colaterais.
A pomada é o Verutex do laboratório Roche.

DOENÇA COM SINTOMAS IGUAIS Á ATROFIA ESPINAL.

Amiotrofia Espinhal.
Ela é chamada, por enquanto, de Neuropatia Hereditária Motora e Autonômica Progressiva Associada à Dislipidemia. Foi descoberta na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, após cinco anos de pesquisas.
A doença começou a ser pesquisada em 1997, quando um dos portadores procurou a FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto).
   Quais as características da doença?
É mortal.
Causa fraqueza nos membros superiores e nos músculos da parede abdominal.
Provoca o desenvolvimento de barriga.
O portador tem constipação intestinal (prisão de ventre).
Ausência de sudorese.
lnsuficiência respiratória.
   Como foi a descoberta?
Embora estudos tenham sido feitos nos anos 60 e 80, somente agora é que se chegou a uma conclusão sobre a doença.
Três pesquisadores da USP Ribeirão analisaram a família portadora da doença – que só existe nessa família – composta por cerca de 50 pessoas.
O grupo analisou a árvore genealógica da família e concluiu que cinco gerações foram afetadas pela doença. No total, 16 pessoas foram atingidas.
   Como a doença é transmitida?
É hereditária. A chance de transmissão da doença dos pais para os filhos é de 50%.
   É possível prevenir?
Teoricamente, após o mapeamento do gene, seria possível fazer uma fertilização artificial, controlando a doença.
Os médicos do HC afirmam que há possibilidade de aconselhamento genético aos pacientes, caso os portadores procurem a instituição.
   A Nova Doença
USP de Ribeirão descobre nova doença
Pesquisa revela que cinco gerações de uma família já foram atingidas pelo mal, que mata em um período de 8 a 12 anos
Uma nova doença, letal e que já atingiu cinco gerações de uma mesma família, foi descoberta pela USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto após cinco anos de pesquisas.
Desenvolvido por três pesquisadores, o estudo analisou cerca de 50 pessoas de uma família e comprovou que 16 delas foram afeta das pela doença, a partir da montagem de uma árvore genealógica até o final do século 19.
Os nomes dos portadores, quantos já morreram, e a cidade de origem não foram revelados. A doença, chamada por enquanto de Neuropatia Hereditária Motora e Autonômica Progressiva Associada a Dislipidemia, é caracterizada por fraqueza nos membros superiores, desenvolvimento de "barriga" (a pessoa incha), constipação intestinal e ausência de sudorese. Ela causa também fraqueza dos músculos da parede abdominal e aumento do nível de colesterol a triglicérides.
Os sintomas vão se desenvolvendo até causar a morte do portador por insuficiência respiratória. "É uma doença nova. Não encontramos nada na literatura médica sobre isso", afirmou o docente da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) da USP Amilton Antunes Barreira, que orientou a pesquisa.
Embora aparentemente a doença esteja "restrita" a essa família - ainda não foram encontrados casos fora dela -, há o risco de transmissão para outras pessoas' pela hereditariedade.
"Para nós, neurologistas, é uma descoberta importante. Ela não tem impacto populacional (por estar restrita a uma família), mas foi muito importante ter descrito isso", disse o médico Getúlio Rabelo, coordenador da comissão de ensino da ABN (Academia Brasileira de Neurologia).
O caso começou a ser pesquisado em 1997, quando um paciente - o líder dessa família - procurou o médico Wilson Marques Júnior, do departamento de neurologia da FMRP, e disse que várias pessoas de sua família apresentavam os mesmos sintomas.
No ano seguinte, a equipe fez os exames de sangue e avaliações clínicas completas que constataram o problema em 16 membros da família. Cinco chegaram a ser encaminhados ao HC (Hospital das Clínicas) para uma complementação diagnóstica.
Segundo os pesquisadores, o primeiro caso da doença pode ser oriundo da Europa. "o primeiro caso pode ter vindo com uma mulher que deixou a Alemanha no século retrasado e adoeceu no navio, antes de chegar ao Brasil. No entanto não encontramos nada sobre isso. Nem na literatura médica alemã consta algo sobre isso", afirmou a pesquisadora Vanessa Daccah Marques, que recebeu um prêmio em um congresso pela descoberta.
"Já havia doença que atingia as partes motora e sensitiva, mas essa é a primeira que afetou as partes motora e autonômica do ser humano. Essa é a grande descoberta", disse Barreira.
De acordo com ele, também não havia a seqüência da doença até a morte - um acompanhamento desde a manifestação da doença até o óbito do paciente.
   Confusão
Por causa desses fatores, a Neuropatia Hereditária Motora e Autonômica Progressiva Associada à Dislipidemia era entendida como outra doença, o "mal do engasgo". A família já fora estudada duas vezes - nos anos 60 a 80, porém não havia uma conclusão sobre o caso. Os seus sintomas eram, até então, avaliados como conseqüências apenas do comprometimento dos neurônios motores inferiores.
"Ela já foi confundida com a doença de Chagas e com o ‘mal do engasgo’, porque as pessoas engasgam demais, têm dificuldades para respirar", disse Barreira.
Apesar da descoberta, o estudo ainda não chegou ao fim, já que os pesquisadores ainda estão buscando o mapeamento do gene da doença, o estudo do funcionamento do cromossomo e a forma como ele atua nos neurônios, visando um futuro aconselhamento genético aos portadores – uma das possibilidades para o controle da doença.
Controle genético pode ajudar
Uma das formas para se evitar a proliferação da doença no país é fazer uma espécie de controle genético dos portadores. Isso, teoricamente, poderia acabar com a doença.
Como a chance de transmissão para os filhos é de 50%, seria necessário que uma fertilização artificial fosse feita para evitar o contágio. "Assim, seria possível, por meio de pesquisa do gene, selecionar o melhor para a fecundação", disse o orientador do estudo, Amilton Antunes Barreira.
Isso, no entanto, só vai ser possível após a próxima etapa do estudo ser concluída – a do mapeamento do gene, o que pode ocorrer no ano que vem. "Nós podemos fazer um aconselhamento, mas é preciso que a pessoa venha espontaneamente", afirmou o médico Wilson Marques Júnior.
Segundo Barreira, teoricamente essas medidas poderiam acabar com a doença."Como não há nada literatura, acreditamos que poderia haver um controle", disse Barreira.
   Doença mata em até 12 anos
Mortal, a Amiotrofia Espinhal é uma doença que pode matar em um período que varia de 8 a 12 anos e afeta metade dos filhos dos portadores. "É um risco muito grande", afirmou Wilson Marques Júnior, médico do departamento de neurologia da FMRP.
Os sintomas da doença - que afeta homens e mulheres - começam a aparecer geralmente a partir dos 30 anos. Até agora, os casos detectados apontam que ela apareceu dos 30 aos 54 anos.
Antes disso, os portadores não apresentaram nenhum sintoma que pudesse caracterizá-la e tinham uma vida normal "Alguns, inclusive, foram atletas na juventude. Nem sabiam que poderiam desenvolver a doença", disse.
Segundo o orientador da pesquisa, Amilton Antunes Barreira, é preciso trabalhar, também, o aspecto psicológico dos portadores, já que não há cura.
"A pessoa sofre até ficar, em uma cama, deitada, conseguindo mexer somente as mãos e o pescoço, por causa da fraqueza. A cabeça, no entanto, está bem, o que a faz sofrer por estar naquela situação e não poder fazer nada", disse o pesquisador.

COLITE DÓI A BARRIGA TODA, E DÓI MUITO, E QUANDO ELIMINA.



Descrição :

É a inflamação da mucosa do intestino grosso que dá origem a sintomas de diarréia, dor e distensão abdominal, flatulência e desidratação.

Causas :

Existem vários tipos de colite e suas causas são muito variadas: de doenças primárias, irritações do intestino por alterações da flora bacteriana e uso de antibióticos, até parasitas (ameba ou Entamoeba histolytica), bactérias (Campylobacter, Salmonella typhi, Shigella), vírus ou ulcerações.

Sintomas :

Cada tipo particular de colite apresenta características especiais que dependem da longitude e da espessura da parede intestinal comprometidas no quadro. Além dos Sintomas de diarréia, dor abdominal, flatulência e desidratação, pode-se apresentar febre alta e inflamação do peritônio, como no caso da colite ulcerosa; obstruções intestinais, formação de fístulas entre dois trechos do intestino ou de abscessos, como na doença de Crohn. A diarréia pode ser aquosa e sanguinolenta, como no caso da colite hemorrágica, que causa grande desidratação, anemia e fraqueza. Uma colite que acometa toda a espessura da parede pode dar origem a um íleo: a interrupção dos movimentos dessa parede e a paralisaçáo do trânsito intestinal.

Diagnóstico :

A análise da sintomatologia do paciente, uma análise de fezes, que inclua estudos parasitológicos e coprocultura (cultura de fezes), ajuda a estabelecer o diagnóstico. Naqueles casos nos quais existem suspeitas de uma doença inflamatória de base pode ser feita uma inspeção do cólon. Os raios X de abdômen, com enema de bário, também podem contribuir para o diagnóstico.

Tratamento :

Dependerá das causas que tenham provocado a colite. Para tratar as infecções, pode-se ministrar antibióticos ou antiparasitários, dependendo do caso. Em linhas gerais, indica-se ingerir suficiente quantidade de líquido para repor o que se tiver perdido e manter uma dieta branda.

DOENÇA NA COLUNA VERTEBRAL RARA. Síndrome Guibaud-Vainsel – Osteopetrose Deficiência de Anidrase carbônica II. Síndrome de Bruck – Osteogênese – Osteoporose – Fragilidade Óssea. Doença Óssea – Doença Esquelética – Braquiolmia – Criança com corpo torto. Fragilidade Óssea – Craniosinostose – Proptose Ocular – Síndrome de Cole-Carpenter. Fragilidade Óssea – Craniosinostose – Proptose Ocular – Síndrome de Cole-Carpenter. Osteartropatia Degenerativa do Quadril – Displasia de Beukes – Síndrome Beukes. Dificuldade de Flexão dos Joelhos – Displasia óssea – Micromelia – Epífises dos Joelhos – Doença dos Joelhos.

A osteopetrose inclui várias doenças ósseas caracterizadas por uma densificação esquelética generalizada devido a um defeito da reabsorção osteoclástica.
A Osteopetrose autossômica recessiva Suave é um dos quatro tipos de osteopetrose em humanos que foi claramente identificada.
Este tipo de osteoporose é uma doença extremamente rara, com apenas 50 casos relatados na literatura até o momento.
Esta doença é marcada pela tríade clássica: esclerose esquelética difusa, acidose tubular renal e calcificações cerebrais, mas às vezes podem incluir fraturas após traumas mínimos, falta de crescimento e / ou retardo mental, e deformação dos membros (valgum especialmente).
O transtorno é devido a uma mutação do gene que codifica para a anidrase carbônica tipo II (CA II).
A ausência herdada do CA II explica a esclerose esquelética (papel do CA II em células de reabsorção óssea) e também acidose tubular renal (atividade tubular).
O tratamento é limitado à alcalinização geral.
Esta doença óssea é caracterizada pela associação de osteogênese e contrações congênitas comuns.
É uma doença rara com poucos casos descritos na literatura.
Os sintomas incluem a osteoporose e a fragilidade óssea, dificuldades nas articulações de forma progressiva, contraturas musculares por vezes associadas a pterígios, doença óssea Wormian, escoliose, deformidades na coluna vertebral e baixa estatura em crianças.
Crianças que desenvolvem esta síndrome apresentam desenvolvimento mental normal.
Esta síndrome é geneticamente heterogênea: o locus foi mapeado no cromossomo 17p12 em uma família (síndrome de Bruck 1), mas mutações no gene PLOD2 (3q24) codificação hidroxilase telopéptido lisil (síndrome de Bruck 2) foram identificados em outros indivíduos afetados.
A transmissão é autossômica recessivo.
A Braquiolmia é uma doença esquelética ou doença óssea caracterizada pelo início na infância.
Esta doença provoca uma alteração na postura e a criança apresenta o tronco curto com baixa estatura e platispondilia generalizada sem epifisária ou alterações significativas metafisária dos ossos longos.
Existem quatro tipos principais: Braquiolmia do tipo Hobaek: característica é baixa estatura com início no final da infância ou adolescência. A dificuldade é limitada principalmente ao tronco.
Braquiolmia do tipo Toledo: provavelmente idêntico ao tipo Hobaek no que diz respeito às alterações esqueléticas e vertebral, mas os pacientes também têm excreção anormal dos glicosaminoglicanos e opacidades periféricas punctate corneanas.
Braquiolmia do tipo de Maroteaux: fenótipo semelhante de início na infância, mas com irregulares e reduzidos espaços intervertebrais com extensão marcada das margens laterais das vértebras. Neste tipo de braquiolmia oarredondamento das bordas anterior e posterior vertebral estão presentes.
Braquiolmia tipo autossômica dominante: os sintomas um pouco mais suave do que nos outros tipos. A maioria dos casos formam escoliose ou cifose. Somenteeste tipo tem modo de herança autossômica dominante, enquanto todos os outros tipos são autossômico recessivo.
Além desses quatro tipos há casos individuais que não podem ser classificados no presente.
Com base no padrão de herança de cada tipo de braquiolmia, o aconselhamento genético apropriado pode ser dado.
O Diagnóstico pré-natal não está disponível. Não há tratamento específico para qualquer dos tipos de braquiolmia
Esta Síndrome é uma doença óssea caracterizada pela manifestação dafragilidade óssea associada com craniosinostose, proptose ocular, hidrocefalia e características distintivas faciais.
Fagilidade óssea
A Síndrome Cole-Carpenter representa uma forma congênita de fragilidade óssea, com ossos quebradiços assemelhando-se à osteogênese imperfeita.
Inicialmente, a síndrome foi descrita por Cole e Carpenter (1987) em duas crianças não relacionadas com múltiplas fraturas e deformidades ósseas, e perfeitas, apesar de apresentarem desenvolvimento intelectual normal, porém com cranioestenose orbitais e hidrocefalia.
Crianças com esta síndrome apresentam recorrentes fraturas, perda de peso ósseo no primeiro ano de vida.
Na idade adulta estes pacientes não conseguem suportar seu peso, precisam de cadeiras de rodas, apresentam baixa estatura, grave envolvimento ósseo, alguns com comprometimento neurológico e intelectual.
Até o momento nenhuma mutação foi identificada como causa da síndrome.
Esta doença é caracterizada por uma forma de encondromatose generalizada com envolvimento da coluna vertebral. Provoca dor nas articulações e dor na coluna vertebral
espondilite - dor na coluna vertebral
Também denominada espondiloencondromatose é uma doença rara com displasia esquelética por grave platispondilite, com leve envolvimento das mãos e dos pés.
Os casos demonstrados na literatura revelam uma herança autossômica recessiva, porém também existe um padrão dominante relatado.
Esta displasia óssea é denominada ainda como displasia Azouz que afeta a coluna vertebral provocando dores e dificuldades de articulações.
Veja mais sobre doenças esqueléticas, doenças ósseas, encondromatose, espondilite, displasia esquelética, displasia óssea, platispondilite, doença das articulações, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
Esta é uma rara doença por displasia coxofemoral, causada por uma desordem esqueléticaprematura.
Osteoartrose
É uma osteartropatia degenerativa do quadril. Devido a algumas pequenas alterações na coluna vertebral, a doença é classificada em geral como displasia espondiloepifiseal em sua categoria nosológica.
 Esta síndrome tem como nome Síndrome de Beukes, derivado do original em holandês família Bôer em que foi a primeira pessoa detectada com a doença.
Esta doença provoca dor e desconforto como principal sintoma. Geralmente se desenvolve durante a infância na idade menor de dois anos, mas pode desenvolver também mais tarde.
Na maioria dos indivíduos afetados a doença é progressiva com curso incapacitante grave no início da idade adulta.
A saúde geral da pessoa é boa, além do desconforto, porém não trás redução da altura e não há envolvimento extra-esquelético.
Os dados indicam herança autossômica dominante com muitos casos de transmissão homem-a-homem.
As primeiras alterações radiológicas são alargamento do fêmur, pescoço, aparecimento tardio de ossificação secundária no centro da cabeça femoral e aparência irregular da linha epifisária proximal do fêmur.
Os sinais de osteoartrose degenerativa (cistos periarticulares, esclerose periarticular e estreitamento do espaço comum) são evidentes no início e meados de infância e são progressivos.
O tratamento inclui alívio da dor (analgésicos, não-esteróides antiinflamatórios).
Doença dos joelhos - dificuldade de flexão dos joelhos
Esta síndrome é uma doença muscular e óssea que afeta os joelhos, associa displasia óssea que inclui a raiz em copo, e os pacientes afetados tem uma anomalia esqueletica em forma de taça com grandes metáfises.
 Esta síndrome é denominada Síndrome Bellini-Chiumello-Rimoldi e tem como principais características clínicas uma grave retardo no crescimento, micromelia predominando nos membros inferiores, dificuldades de flexão do joelho, e grave braquidactilia e anomalias ósseas.
 O aspecto radiológico dos joelhos foi considerado específico: o fêmur inferior e superior da tíbia epífises foram incorporados nos metáfises, que foram severamente afetados em forma de copo.  
Ocorre fusão prematura epifiso-metafisária e deformação brutal, ou mesmo coalescência, dos côndilos femorais.
 Nestes pacientes houve ligeira deformação dos ossos longos ocorreram nos braços. Os principais sinais das mão foram braquidactilia, braquimesofalangia, epífise falangeal e epífise metafisárias em forma de cone, com irregularidades, curvadas, e encurtadas diáfises.
Uma herança autossômica recessiva é muito provável.
 Veja mais sobre doenças musculares e doenças esqueléticas, doenças ósseas, síndromes e doenças raras, doença dos joelhos, braquidactilia, micromelia, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.

domingo, 30 de janeiro de 2011

DOENÇA DE CHAGAS.

É uma doença infecciosa e parasitária, que existe somente no continente americano. É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida ao homem por insetos do gênero triatomíneo, conhecidos pela população rural no Brasil como “barbeiros”. Foi descoberta por Carlos Chagas, médico e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, em 1909, na cidade de Lassance, localizada na região norte de Minas Gerais.
2 - Qual a origem da Doença de Chagas?
A doença tem origem silvestre e o parasita circula entre os “barbeiros” que sugam o sangue de animais silvestres como ratos, tatus, coatis, mucuras e pássaros. O homem afugentou as fontes de alimento dos “barbeiros” e destruiu os abrigos dos animais (buracos, troncos, cavernas e copas de palmeiras: inajá, mucajá babaçu, patauá e dendê), atraindo assim os “barbeiros” para dentro de sua própria casa.
3 - Só existem barbeiros na área rural?
Sendo os barbeiros originalmente insetos silvestres, que se adaptam ao ambiente domiciliar em situações peculiares (proximidade do ambiente silvestre, tipo de casa e hábitos da população), sua presença se dá marcadamente na área rural. No Brasil, a presença de triatomíneos nas áreas urbanas é muito rara, apesar disto ser possível, principalmente nos bairros próximos ao ambiente natural. Com o crescimento desorganizado das cidades nos últimos anos e com a construção de casas precárias nas periferias, o risco de encontrarmos barbeiros nas cidades tem aumentado, e vale à pena manter uma especial vigilância nestas áreas.
4 - Como está a situação atual do controle da doença no Brasil?
Conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão da doença de Chagas no Brasil está muito próxima de ser solucionada. Acredita-se que até 2010 não haverá casos novos da doença. Isto se deve à campanha da antiga SUCAM (atual Fundação Nacional de Saúde), que a partir dos anos 80 fez campanhas sistemáticas de borrifação de inseticidas nos domicílios das cidades do interior, por todo o país. Porém, é preciso não descuidar das medidas de vigilância sanitária, para evitar que se criem condições que permitam a reinfestação das casas em áreas em que existem barbeiros.
5 - Quais as formas de contágio da doença de Chagas?
A forma de transmissão mais conhecida é pela picada do inseto “barbeiro” contaminado pelo protozoário. Este inseto tem por hábito defecar após sugar o sangue das pessoas, o que ocorre habitualmente no período noturno. Nas fezes do inseto é eliminado o parasita, conhecido
como Trypanossoma cruzi. Pelo contato com o local da picada (que se dá geralmente no rosto, daí o nome de “barbeiro”), ao coçar, o parasita penetra na corrente sanguínea da pessoa.
 
Existem outros meios de se transmitir a doença. São eles: a transmissão congênita, ou seja, da mãe chagásica para o filho durante a gravidez, aleitamento materno, transfusão de sangue, mediante a recepção de órgãos transplantados de indivíduos infectados, a contaminação em acidentes de laboratório, mais frequente pela manipulação de material contaminado, e a contaminação por ingestão de alimentos que contenham fezes de barbeiros infectados.
6 - É possível contrair a Doença de Chagas de pessoa para pessoa se tivermos contato através de beijo, relação sexual ou sangue?
A infecção pode ser transmitida pessoa para pessoa através do sangue (transfusão) ou materno-infantil (transplacentária ou por aleitamento). Como toda doença de veiculação sanguínea, a transmissão sexual teoricamente é possível em indivíduos com alta quantidade de parasitas no sangue (fase aguda evidente) que mantenham relações sexuais nas quais ocorram eventuais traumas físicos e exposição ao contato com sangue (coito anal, pouca lubrificação vaginal etc.).
7 - Uma pessoa que tem a doença pode ter filhos?
Sim. Não há contra indicação para mulheres chagásicas, na fase crônica, engravidarem. Trabalhos realizados tanto em maternidades urbanas como em área rural, em regiões endêmicas e não endêmicas, mostram que o risco da mãe passar a doença para o bebê varia de 0,3% a 7%, com média de 1%. Ou seja, a cada 100 mulheres portadoras de doença de Chagas, uma passa a doença para a criança. Nestes casos, a criança deve ser acompanhada em serviço especializado para tratamento específico, com alta probabilidade de cura. O homem não transmite a doença para os filhos.
8 - A Doença de Chagas é uma doença grave?
Sim, pode ser. Muitas pessoas adquirem a infecção durante a infância. O estágio mais precoce da infecção geralmente não é grave, causando sintomas que regridem em algumas semanas. Mas às vezes o quadro é grave e pode levar à morte, principalmente em crianças. Em cerca de 1/3 dos pacientes infectados, os sintomas só vão surgir após 10 ou 20 anos, diminuindo, em média, a expectativa de vida em nove anos.
9 - Existe cura para a Doença de Chagas?
Nas manifestações agudas, quando tratadas precocemente, há uma grande chance de cura, ou seja, o indivíduo não morre e se recupera totalmente.
 
Nas formas crônicas, são raríssimos os casos de cura, mesmo quando tratados com droga específica (Benzonidazol). "Cura" aqui está sendo entendida como a negativização dos exames sorológicos previamente positivos, independente da evolução clínica da pessoa.
 
Em relacão à cura clínica na forma crônica da doença, ou seja, a regressão total das lesões cardiológicas ou digestivas para a normalidade, infelizmente ela não se observa na prática médica.
Todo indivíduo com infecção chagásica deve procurar um serviço médico capaz de fazer os diagnósticos clínico, laboratorial e epidemiológico e identificar a fase da doença, para definição do tratamento adequado, quando necessário. O manejo clínico do paciente chagásico, particularmente das formas cardíacas, é importante, pois quando bem conduzido e iniciado precocemente resulta na diminuição de mortalidade.
10 - Como é feito o diagnóstico?
Existem dois tipos de métodos para o diagnóstico laboratorial da doença: os sorológicos e os parasitológicos.
 
Os métodos sorológicos são aqueles que buscam identificar, no sangue do indivíduo, a presença de anticorpos produzidos pelo organismo contra o Trypanosoma cruzi, evidenciando desta forma a contaminação pelo parasito. As técnicas atualmente mais utilizadas são a ELISA e a Imunofluorescência Indireta. Antigamente, se realizava a Reação de Fixação de Complemento, conhecida como reação de Machado e Guerreiro (nomes dos pesquisadores que a desenvolveram), mas esta técnica foi abolida há alguns anos.
11 - O que a pessoa deve fazer se estiver doente ou com suspeita da doença?
Deve procurar um Posto de Saúde da sua cidade para receber orientações de como fazer a pesquisa da doença. A doença é curável na maioria dos casos e o tratamento é gratuito.
12 - Quanto tempo após o contágio começa a aparecer os primeiros sintomas?
Para esta resposta é necessário considerarmos as várias formas de transmissão. Na transmissão vetorial, ou seja, através do “barbeiro”, o período médio varia entre 10 a 14 dias após o contato com o inseto vetor. Na transmissão oral os períodos são variáveis e por vezes difíceis de serem identificados, variando entre 3 e 25 dias após a contaminação. Para a transmissão acidental, na qual o parasita é inoculado diretamente na corrente sanguínea, o período de incubação pode ocorrer em até 10 dias. Quando adquirida por transfusão de sangue, o período de incubação varia de 30 a 40 dias.
Considerando as três fases da Doença de Chagas, produzida por Trypanosoma cruzi (aguda, indeterminada, crônica); em geral, as formas crônicas da doença permanecem assintomáticas (sem apresentar sintomas da doença) durante 10 a 20 anos e vão se manifestar mais de 10 anos após a infecção inicial. No entanto, neste período assintomático, o parasita continua a se reproduzir em baixos números, causando danos irreversíveis que, mesmo com tratamento, geralmente devido à cardiomiopatia (insuficiência cardíaca), podem ser fatal. Há ainda alguns casos de morte súbita.
13 - Quais são os principais sintomas e aspectos clínicos da doença de Chagas?
Na fase aguda da infecção, os principais sintomas podem ser: febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e fígado, alterações elétricas do coração e ou inflamação das meninges nos casos graves, que duram em média de três a oito semanas. Se o contato com o barbeiro se der na região próxima ao olho, ocorre inchaço neste local (conhecido como "sinal de Romaña"). Se o barbeiro tiver picado a pessoa no braço ou nas pernas, forma-se um furúnculo, chamado de "chagoma de inoculação". Estes sinais constituem as chamadas "portas de entrada" aparentes da infecção.
Na fase crônica, a maioria (cerca de 70%) dos portadores da doença permanece durante longo tempo, em torno de duas a três décadas, sem apresentar nenhum sintoma, ou seja, sem nenhuma alteração de seu quadro clínico. Esta é a chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Quando surgem os sintomas da fase crônica, eles estão relacionados a distúrbios no coração (forma cardíaca) e/ou no esôfago e intestino (forma digestiva). Nestes casos, a evolução da doença vai depender do grau de acometimento de tais órgãos e do recurso à assistência médica.
Quando o coração é atingido, o comprometimento pode se dar na parte elétrica e as queixas mais frequentes são as palpitações (sensação de batida do coração fora do ritmo normal), as taquicardias (aceleração das batidas sem causa aparente), sensação de desmaio ou até desmaio propriamente dito (síncope). No comprometimento do músculo cardíaco, ocorrem sintomas como a falta de ar devido a médios e pequenos esforços físicos, tosse frequente e inchação nas pernas e na barriga.
Nos casos de agressão cardíaca, a miocardiopatia dilatada é um fator de mau prognóstico, ou seja, indica prováveis complicações na evolução da doença, em especial quando há severa disfunção da capacidade de bombear sangue ou quando ocorrem arritmias graves, que podem levar à morte súbita.
A forma cardíaca é a principal causadora de limitações ao doente chagásico, pela incapacitação ao trabalho, e a principal responsável por casos fatais da doença.
A forma digestiva da doença é caracterizada pela dilatação do esôfago e/ou do intestino (respectivamente, mega-esôfago e megacólon), a qual tende a aumentar progressivamente ao longo dos anos.
Quando o órgão comprometido é o esôfago, a principal queixa é a dificuldade de engolir alimentos, especialmente sólidos, além da regurgitação após refeições. No caso do intestino, o indivíduo fica sem evacuar por longos períodos, responde muito pouco ao tratamento com dieta laxativa e necessita frequentemente de lavagens por via retal.
É importante destacar que, apesar dos casos em que ocorrem alterações cardíacas e digestivas, a maioria dos indivíduos infectados com a doença de Chagas encontra-se na forma assintomática, ou seja, na condição de mero portador, sem repercussões importantes em seu ambiente familiar e de trabalho, mantendo-se nesta condição ao longo de toda a sua vida.
14 - Como é o tratamento para combater a doença de Chagas? Existem remédios? Quais são os efeitos colaterais?
O tratamento específico da doença de Chagas está centrado em um medicamento chamado Benzonidazol (Rochagan). A indicação de seu uso é para os casos agudos (menos de seis meses) ou fase crônica recente e infecções congênitas.
Nas formas crônicas, independentemente da presença de sintomas, há divergências quanto ao tratamento com o Benzonidazol. Os Centros de Referência para tratamento de chagásicos praticam condutas diferentes. Há os que tratam todos os portadores de Chagas indiscriminadamente, outros que não praticam o tratamento em nenhum caso, e alguns que seguem os critérios do Ministério da Saúde, tratando seletivamente de acordo com a forma clínica. Esta falta de consenso é decorrente da escassa literatura médica quanto ao real benefício do tratamento, pois não se tem bem definido se este cura a pessoa ao interferir na evolução da doença.
Este tratamento deve obrigatoriamente ser acompanhado por médico experiente no uso do Benzonidazol, através de monitoramento laboratorial, já que o medicamento apresenta em 20% dos pacientes efeitos colaterais potencialmente graves.
Independentemente do uso do Benzonidazol, os pacientes que manifestem sintomas da doença, relacionados às alterações cardíacas e/ou digestivas, devem ser tratados mediante os procedimentos médicos habitualmente utilizados para controlar tais alterações. É o que se chama de tratamento sintomático, isto é, voltado para os sintomas. Nesse sentido, qualquer especialista das áreas em questão (cardiologista, gastroenterologista, proctologista) está habilitado a acompanhar um portador de doença de Chagas.
No caso das alterações cardíacas graves, recorre-se a cirurgias e transplantes do coração e à colocação de marca-passos e desfibriladores intra-cardíacos. O paciente cardiopata que não apresenta alterações graves pode beneficiar-se exclusivamente do tratamento clínico com medicamentos cardiológicos e estacionar o seu quadro clínico com aumento da qualidade e da expectativa de vida.
No caso das alterações do esôfago e do intestino, na maioria dos casos utiliza-se a intervenção cirúrgica para a solução do problema.
Algumas novas drogas estão sendo estudadas para o tratamento da doença. Até o momento, entretanto, nenhuma com resultados mais promissores. Processos terapêuticos modernos de utilização de células tronco em doentes com avançada doença cardíaca são promissores.
15 – Existe alguma vacina que previna contra a doença de Chagas?
Não há vacina e nem remédio para prevenir a doença. Várias tentativas foram feitas ao longo da década de 1980, porém nenhum dos antígenos utilizados se mostrou adequado para tal propósito. O parasito apresenta vários mecanismos de escape que inviabilizam a ação da vacina.
Está sendo desenvolvida na França, por uma equipe do Instituto Pasteur, liderada pela brasileira Paola Minoprio, uma vacina experimental para combater a doença de Chagas e também todas essas infecções parasitárias, mas nada ainda foi confirmado quanto a sua eficácia. Ela permite que o organismo infectado pelo protozoário causador da moléstia produza anticorpos específicos contra ela. Normalmente, esse parasita dribla as defesas do organismo e induz à produção de anticorpos incapazes de neutralizar os agentes agressores.
A partir de experimentos com camundongos, a equipe conseguiu identificar o gene do protozoário que codifica uma proteína com propriedades mitogênicas (TcPA45). A partir daí, desenvolveram um modelo experimental de vacinação intramuscular com DNA contendo o gene.
Paola Minoprio afirma que injetando pequenas doses dessa proteína no organismo, estimulam-se os linfócitos B a produzirem anticorpos específicos. Assim, uma resposta neutralizadora estará presente quando os parasitas entrarem em contato com o hospedeiro. Testes demonstraram que a vacina induziu uma diminuição de 85% dos níveis de parasitas circulantes após infecção.
A produção de mitógenos para confundir as respostas do sistema imune do hospedeiro é uma estratégia utilizada pela maioria das bactérias, fungos e vírus. A equipe de Minoprio está trabalhando agora no isolamento dos genes de outros parasitas.
16 - Quem teve a doença de Chagas pode ser doador de órgãos ou de sangue?
Não. Os bancos de sangue, em função do controle da qualidade do sangue e para maior proteção aos seus transfundidos, não aceitam como doadoras pessoas que já tenham tido a doença, mesmo que em seus exames de triagem o resultado não apresente mais a doença. Este é um procedimento normal e uma forma eficaz dos bancos de sangue protegerem seus pacientes (receptores). Por isso, hoje são raros os casos transfusionais.
A maioria dos indivíduos com infecção pelo T. cruzi pode ficar com o parasito nos tecidos e sangue, durante toda a vida, o que significa que devem ser excluídos das doações de sangue e de órgãos.
17 - O que fazer quando encontrar um inseto (besouro) que se suspeite ser um “barbeiro”?
Não mate, não esmague e nem coloque no álcool. Coloque o inseto numa caixinha ou frasco vazio sem conservante e leve até um posto de referência entomológica (Posto de Saúde, centros de controle de zoonoses, centros de pesquisa) para que ele seja identificado (confirmando se realmente é um barbeiro), e examinado, para sabermos se ele está infectado pelo Trypanosoma cruzi. Se estiver, e se tiver sido encontrado em contato direto com os moradores, vale a pena fazer um exame do sangue destas pessoas. Este exame pesquisa a existência de anticorpos contra o Trypanosoma cruzi no sangue (se há anticorpos, há infecção), considerando-se, porém, que estes anticorpos só aparecem cerca de 30 dias depois da infecção. O Sistema Único de Saúde (SUS) deverá estar preparado para pesquisar na casa a existência de outros barbeiros além do que foi encontrado e, se necessário, deve borrifá-la com inseticida adequado.
18 - Como evitar a doença de Chagas?
Os princípios da prevenção da doença de Chagas baseiam-se fundamentalmente em medidas de controle do barbeiro, dificultando e/ou impedindo a sua proliferação nas residências e em seus arredores.
- Ação sobre os “barbeiros”: borrifar as casas infestadas, manter a sua casa, chiqueiros, galinheiros e quintais bem limpos. Evitar a construção de casas próximo das matas e colocar tela nas janelas. Evitar deixar lâmpadas acessas durante a noite muito próximo dos cômodos onde as pessoas dormem. Encaminhar insetos suspeitos de serem barbeiros para o serviço de saúde mais próximo.
- Ação sobre as fontes de infecção: o tratamento do paciente. Manter os demais reservatórios silvestres longe da casa do homem.
- Transmissão por contaminação de alimentos: evitar o consumo de carne de caça ou ferver muito bem, tomando cuidado no momento do abate do animal. Muita atenção com as máquinas de bater açaí, de moer carne, cana de açúcar e mandioca. Manter as vasilhas de alimento sempre bem cobertas. No preparo do açaí selecione os caroços, lave pelo menos quatro vezes e por último, antes de colocar de molho na água morna, deixe os caroços já lavados por uma hora numa mistura de 10 litros de água para um vidro de (30ml) hipoclorito.
- Transmissão transfusional: usar somente sangue dos hemocentros.
- Transmissão pelo leite materno: a mãe com a doença não deve amamentar até que esteja completamente curada.
- Medidas sócio-econômicas: melhoria de habitação e educação sanitária.
19 - Como é feito o controle da transmissão da doença?
Nas áreas em que se verifica a transmissão pelo vetor, os métodos de controle consistem na aplicação sistemática de inseticidas nos domicílios e ao redor deles, e na realização de melhorias nas habitações, como, por exemplo, a substituição das paredes de barro por paredes de alvenaria (para evitar a infestação pelos barbeiros). Para controlar a transmissão transfusional, é necessário fiscalizar a qualidade do sangue dos doadores, mediante exames que comprovem que eles não são portadores da doença.
 
20 - A polpa do açaí comercializada oferece menos risco de contaminação?
Se constar na embalagem o número de registro do produto junto ao ministério não há risco, pois para a comercialização de polpas de sucos tropicais, as empresas precisam atender algumas regras sanitárias do Ministério da Agricultura.
21 - O congelamento da polpa do açaí elimina a possibilidade de contrair a Doença de Chagas? À que temperatura da água o Trypanossoma é eliminado?
Sim. O suco do açaí congelado em casa e consumido somente no dia seguinte elimina o protozoário Trypanosoma cruzi. O congelamento mínimo é de 20°C negativos, pelo menos por oito horas até completa rigidez em freezer. O congelador da geladeira não é recomendado, pois não alcança a temperatura de -20°C. As empresas que comercializam o produto congelam em câmara, onde a temperatura passa de -30°C, isso sem contar com a pasteurização e a higienização feitas antes.
22 - O açaí pasteurizado também elimina a possibilidade de contrair a doença de Chagas?
No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante alguns segundos a temperaturas entre 80°C e 90°C, e depois é imediatamente resfriada (temperatura que passa de -30°C). Esse processo elimina o agente causador da doença de Chagas.

ANTENÇÃO!!!

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.