Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diferença de angina para IAM.

Dor no peito é o sintoma que mais assusta e que mais leva os pacientes a procurar um serviço de emergência. O medo de se ter um infarto é tão grande que até jovens sem nenhum fator de risco procuram um hospital por causa de desconforto no peito.
Mas como saber se a sua dor no peito é infarto ou não ?
Na verdade, não existe uma resposta definitiva para a pergunta acima. O que nós médicos fazemos é avaliar diversas variáveis clínicas como características da dor, idade e doenças associadas, para decidir se a dor é de alto ou baixo risco.
Várias doenças, que não são de origem cardíaca, podem se apresentar como dor no peito:
Ansiedade e síndrome do pânico
Dores músculo-esqueléticas
Gastrite e úlcera gástrica (leia também sobre H.pylori)
Asma
Câncer de pulmão
Aneurisma de aorta
Esofagite (inflamação do esôfago)
Entre as doenças cardíacas ainda temos:
Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que envolve o coração)
Endocardite (infecção das válvulas do coração)
Estenose mitral ou aórtica (aperto da válvula mitral ou aórtica)
Arritmias
Angina
Infarto agudo do miocárdio
Antes de seguir com os sintomas do infarto, é importante explicar o que é angina. Angina de peito é a dor ou desconforto que ocorre quando o músculo do coração não recebe o suporte adequado de sangue. É uma dor tipicamente de isquemia (sugiro a leitura do texto AVE / AVC (acidente vascular encefálico/cerebral) para entender a diferença entre isquemia e infarto).
Imagine que um paciente tem uma obstrução parcial nas artérias coronárias. Quando está em repouso nada sente porque a demanda por sangue está baixa neste momento. Porém, quando se faz um esforço físico, os batimentos cardíacos aceleram e há uma necessidade de aumentar o aporte de sangue para o coração. Como existe uma obstrução ao fluxo, este sangue extra não chega na quantidade necessária, e na falta de sangue e oxigênio, ocorre a isquemia.
Existem 3 tipos de dor anginosa:
- Angina estável : É aquela causada pelo esforço físico. A obstrução não é grande o suficiente para causar dor em repouso. A dor dura poucos minutos e alivia alguns minutos após o repouso.
-Angina instável: É aquela que ocorre com mínimos esforços ou mesmo em repouso. A obstrução é grande o suficiente para que o fluxo de sangue seja inferior ao necessário em situações basais.
- Infarto agudo do miocárdio: É a obstrução total do fluxo, causando necrose (morte) do tecido e das células cardíacas que deveriam estar sendo irrigados pela artéria obstruída.
Quanto maior a área do coração privada de sangue, mais extenso é grave é o infarto. Infartos fulminantes são aqueles onde uma artéria importante é obstruída, levando a necrose de uma grande área de músculo cardíaco e como resultado, causando parada cardíaca (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas).
E como é a dor do infarto?
Tipicamente se apresenta como uma dor no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor é desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada.
A angina do infarto apresenta piora gradual e é normalmente acompanhada de suores, falta de ar, palidez, inquietação e por vezes, náuseas e vômitos. Ao contrário da angina estável, no infarto, a dor dura vários minutos e não há alívio com repouso.
O problema reside naqueles doentes que desenvolvem infarto com uma apresentação atípica. Isto ocorre mais comumente em idosos, mulheres e diabéticos. Muitas vezes não há dor e os sintomas se resumem a cansaço intenso, náuseas ou um desconforto inespecífico no peito/abdômen. São os pacientes que mais demoram a procurar atendimento médico e por isso, os que têm maior chance de morrer.
Um fator muito importante no diagnóstico do infarto é a história clínica do doente. Diabéticos, obesos, pessoas com mais de 45 anos, hipertensos, com colesterol alto, com insuficiência renal e tabagistas apresentam maior risco de infarto. Qualquer sintoma diferente deve levantar suspeitas e ser investigado para doença cardíaca. Nestes pacientes o grau de suspeição deve ser sempre elevado
Quais os sinais que indicam outra causa para a dor no peito?
Toda dor no peito deve ser encarada como potencialmente grave, porém, algumas características nos fazem pensar em outras causas que não infarto. Chamamos de dor atípica toda aquela que não apresenta as características descritas acima.
Uma dor no peito que piora ao toque ou à compressão local, à rotação do tronco ou à mobilização dos braços costuma indicar patologias músculo-esqueléticas. Angina é uma dor que não piora quando se aperta em algum lugar do peito.
Dor que não apresenta relação íntima com esforço físico, ou seja, não piora ao correr, subir escada ou carregar algum peso também costuma indicar outra causa.
Dor em queimação, associado a azia e eructações, normalmente presente há várias semanas e de intensidade leve/moderada, não associado a esforço físico, costuma indicar patologia gastro-esofágica.
A presença de febre, tosse com expectoração, chiado no peito ou piora da dor ao respirar fundo, sugere patologia do pulmão.
  
Pessoas jovens e sem fatores de risco, principalmente mulheres, podem apresentar quadros de ansiedade / pânico, que se apresentam como dor no peito. Normalmente são pessoas com problemas pessoais, antecedentes de depressão, que choram durante a consulta, apresentam tremores nas mãos e muitos sintomas associados a dor no peito. O doente quando está infartando se queixa de dor no peito. Nas crises de ansiedade o paciente se queixa do coração, mas também de tontura, formigamento na boca, fraqueza nas pernas, dor de barriga, etc...
Porém, nada impede que pessoas ansiosas, com lesões musculares, asmáticas ou com gastrite possam infartar. O ideal é deixar o médico decidir se a dor no peito é angina/infarto ou não. Isso vale principalmente nas pessoas que possuam fatores de risco.
http://www.mdsaude.com

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.