Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


ATENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO
E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

OLÁ! SEJAM BEM VINDOS! VOLTEM SEMPRE!

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

NEUROCIENCIAS EFEITOS DA GRATIDÃO NA SAÚDE.

Todas as vezes que converso com alguém, que está a procura de uma orientação para melhorar sua vida na família, no casamento e no trabalho, eu pergunto: “ Você costuma agradecer a todos e a tudo? Normalmente respondem: “Sim”, mas quando vou mais além, pergunto: “Quantas vezes, por dia, você consegue realizar esta prática?”. Normalmente respondem: “ Não sei”. Assim concluo que algumas pessoas não dão valor à prática da gratidão.
Para mudar a sua vida comece a agradecer a todas as coisas, todas as pessoas que o auxiliam no dia a dia e aos acontecimentos.
Um autor norte americano, através de pesquisas concluiu que o simples ato de agradecer produz 10 efeitos importantes:
EFEITOS DO FALAR OBRIGADO:
- A gratidão é a mãe da alegria
- A gratidão nos torna mais felizes
- A gratidão nos faz sentir bem
- A gratidão faz bem à saúde
- A gratidão nos aproxima das pessoas
- A gratidão elimina as preocupações
- A gratidão é um antídoto para a amargura e o ressentimento
- A gratidão cura o perfeccionismo
- A gratidão nos liberta do consumismo
- A gratidão nos mantém no agora
Portanto vamos experimentar falar 10 obrigados diariamente durante um mês, assim pelo menos 300 pessoas receberão o seu obrigado. Você perceberá algumas mudanças que ocorrerão em sua vida, pois estará gerando felicidade e alegria à estas pessoas.

HIPNOSE PARA QUEM TEM DOR NAS COSTA.

Existem várias terapias alternativas que ajudam a reduzir a dor, acupuntura, sendo um dos mais famosos deles. Obviamente, o componente de repouso em diversas terapias alternativas é essencial neste aspecto, e algumas terapias que trabalham com ele, como a hipnose pode fazer a diferença.
É que a hipnose é uma terapia alternativa com excelente capacidade de reduzir a dor, a dor crônica não apenas como dor nas costas ou dores de cabeça, mas a dor causada por ações específicas, como cirurgia ou lesão do osso e tipo de músculo.
Os dados são a favor deste, pois vários estudos têm destacado a capacidade desta técnica para reduzir a dor dos pacientes. No caso de cirurgia, por exemplo, a dor do pós-operatório pode ser reduzida, enquanto o estresse pré-operatório, o que leva o corpo a reagir negativamente a isso.
A sugestão através da hipnose também pode fazer maravilhas com o uso de anestesia. Os procedimentos cirúrgicos são menores, alguns médicos procuram ajuda de terapeutas para não injetar anestésico no corpo do paciente.
Além disso, uma evolução significativa, os pacientes que têm medo de agulhas pode reduzir o medo para eles através de indução hipinótica.

CONDROMALÁCIA PATELAR DORES NO JOELHO PODEM.

Muitas pessoas costumam reclamar de dores nos joelhos independentemente se estão ou não praticando esportes.
 Dúvidas sobre as causas das dores, sobre os exercícios indicados para o problema, sobre o rangido que se ouve ou sente no joelho são comuns.
A causa de tantos desconfortos pode ser inúmera, mas uma causa comum é a condromalácia patelar conhecida mais popularmente como "joelho de corredor". Devido a tantas perguntas sobre o assunto resolvemos colocar aqui uma explicação rápida, com orientações de como proceder com relação ao problema.
A condromálacia patelar é uma doença que se caracteriza basicamente pela fraqueza ou sensação de fricção durante a flexão ou extensão dos joelhos e também pela presença de dor, sintomas esses que podem ser ou não intensos conforme o estágio em que se encontra a doença.
O que ocorre é uma inflamação seguida de amolecimento da cartilagem articular, e que se não tratada logo poderá evoluir e tornar-se grave com incapacidade do joelho. Ela pode ocorrer devido a trauma direto (pancadas) com conseqüente dano condral ou resultado de qualquer condição que interfira com os movimentos patelofemurais normais tais como variações anatômicas anormais. 
Tais variações podem ocorrer por desequilíbrio bioquímico do líquido sinovial (líquido que fica dentro da articulação), contato excessivo da patela com o fêmur (osso da coxa), sendo sua maior incidência em mulheres (joelhos desalinhados devido a quadris largos) e jovens adultos.
O encurtamento do quadríceps (músculo da coxa) tanto o posterior quanto na lateral e na panturrilha, um quadril rodado, pé chato ou desalinhamentos patelares (alto, baixo ou rodado), pioram o quadro da condromalácia. Esta lesão é mais comum em mulheres devido ao ângulo do quadril e ocorre prioritariamente devido a aulas de balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
A dor é descrita como profunda e localizada e pode ser sentida ao subir e descer escadas, atividades prolongadas como o uso de saltos, após ficar um tempo excessivo com os joelhos flexionados como o ato de manter as pernas cruzadas, e ainda nos movimentos de flexão ou extensão dos joelhos há um barulho como um rangido audível ou sentido com a mão por cima da patela.
O tratamento é simples, o repouso deve ser estimulado, evitando os movimentos que provocam dor como pular, correr e exercícios que provocam a flexão dos joelhos (ciclismo, subir escadas).
O alongamento e fortalecimento dos músculos da região da coxa devem ser realizados de maneira isométrica, pois forçam a patela (osso do joelho) de maneira suave e gradativa e o fortalecimento também dos isquiotibiais, flexores do quadril e abdutores são necessários, estes músculos ficam na coxa e são responsáveis pelo movimento de extensão da perna, do chute, abertura da perna e flexão do quadril.
A crioterapia (tratamento feito com compressas geladas - gelo) também é bastante indicada por ser um tratamento bastante utilizado por médicos e especialistas do esporte com resultados bastante significativos nas reabilitações de lesões, inclusive utilizada na prevenção de lesões.
Os principais efeitos fisiológicos deste tratamento são: redução da dor, diminuição do espasmo muscular estimulando o relaxamento, redução da inflamação, do metabolismo local, da circulação com posterior estimulação, diminuição do edema e do ciclo dor-espasmo-dor.
O tratamento deve ser feito por 30 minutos sendo que, em muitas lesões, 20 minutos são suficientes. O ideal é que nas primeiras 24 horas sejam aplicadas compressas de gelo por meia hora a cada duas horas.
O ideal é que seja feita uma avaliação física precisa baseada em uma anamnese completa para que o profissional possa identificar o grau desta doença para então seguir com os tratamentos. Entretanto a pessoa que for diagnosticada com condromalacia patelar não deve desistir de sua atividade física, pois quando bem empregado o exercício físico pode ser muito importante para contribuir com a melhoria da função muscular.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

TRATAMENTO DA ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL.

O tratamento da Atrofia Muscular Espinhal engloba diversas especialidades, sendo fundamental o acompanhamento clínico que irá gerenciar as outras áreas.
Uma vez diagnosticada a Atrofia Muscular Espinhal, o acompanhamento clínico objetiva:
1. A manutenção da função muscular
Objetivando a manutenção da função muscular, a fisioterapia é fundamental. Pode-se optar pelo uso de medicamentos que aumentem a performance do músculo e estimulem a hipertrofia das fibras musculares ativas. Em determinadas situações o uso de órteses estará indicado.
Alguns medicamentos ou vitaminas podem ter ação na lentificação do processo da degeneração das células nervosas.
Ao evitar a obesidade se favorece a melhor atuação do músculo enfraquecido pela doença. O ganho podero-estatural deve ser monitorado. Em função da atrofia da massa muscular própria desta doença o peso tende a estar em percentil abaixo daquele em que se encontra a estatura, sendo esta adequada para a idade cronológica. Caso o peso e a altura estejam em percentil igual isto denota o excesso de tecido adiposo, o que é ruim para a função motora dada a fraqueza muscular. Caso haja parada de ganho ponderal, sinaliza maior perda de massa muscular por desnutrição, sendo indicativo de gastrostomia.
2. Evitar complicações
A prevenção de infecções respiratórias, através do uso de determinadas vacinas e da fisioterapia respiratória ao longo do curso da doença é indispensável. O calendário de vacinações deve ser seguido e imunizações especiais que possam diminuir a freqüência de infecções do trato respiratório estão indicadas.
Diagnosticar precocemente infecções respiratórias e tratá-las de forma mais agressiva que em outras pessoas contribui para prevenção da insuficiência respiratória, complicação das mais temidas nesta doença. Os familiares devem ser ensinados a reconhecer infecções respiratórias no seu início e devem ser orientados a procurar auxílio, no momento da sua instalação e no seu decorrer. As complicações respiratórias são demasiadamente graves, e casos que não necessitariam de acompanhamento intra-hospitalar em outras crianças obrigam a internação daquelas com AME. A gastrostomia está indicada nos casos em que se observa engasgos no ato alimentar, pelo risco de pneumonia de aspiração.
O tratamento de anemias deve ser também mais agressivo do que nas demais pessoas.
A escoliose é uma complicação que prejudica a função motora e a função respiratória, e por este motivo merece uma atenção especial.

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS.

As células-tronco embrionárias são estudadas desde o século 19, mas só há 20 anos dois grupos independentes de pesquisadores conseguiram imortalizá-las, ou seja, cultivá-las indefinidamente em laboratório. Para isso, utilizaram células retiradas da massa celular interna de blastocistos (um dos estágios iniciais dos embriões de mamíferos) de camundongos. Essas células são conhecidas pela sigla ES, do inglês embryonic stem cells (células-tronco embrionárias), e são denominadas pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar se forem modificadas as condições de cultivo (figura abaixo) . De fato, é preciso cultivar as células ES sob condições muito especiais para que proliferem e continuem indiferenciadas, e encontrar essas condições foi o grande desafio vencido pelos cientistas. 
As células-tronco embrionárias são denominadas pluripotentes, porque podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas se diferenciam se forem alteradas as condições de cultivo. 
Aqui, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos. 
O Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam alguns grandes hospitais brasileiros como o Instituto do Coração - SP, Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras - RJ, entre outros. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas (decorrente da doença da Chagas), o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração. 
Como a terapia utiliza células-tronco autólogas, o estudo não sofre influência da Lei de Biossegurança. Além dessa grande pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco voltada a outras doenças, como é o caso da distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc.

domingo, 26 de junho de 2011

CÉLULA-TRONCO PROVOCA REFLEXOS EM CÉREBRO DE LESADO MEDULAR.

Células-tronco
Um estudo com células-tronco em andamento no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo vem apresentando resultados que, no futuro, poderão significar uma esperança para quem sofreu lesão na medula espinhal. 
Trata-se da injeção de células-tronco, retiradas da medula óssea da própria pessoa, no local onde houve a lesão.
Em 15 dos 32 pacientes (tetraplégicos e paraplégicos) cuja evolução vem sendo acompanhada há dois anos pelos médicos do HC, verificou-se uma reação inesperada: ao receberem estímulos elétricos nas pernas, eles tiveram reflexos no cérebro. Ou seja, o impulso passou pelo ponto onde ocorreu a ruptura e conseguiu chegar até o órgão. Os 15 também relataram uma melhora na sensibilidade dos membros afetados pela paralisia - disseram que passaram a "senti-los melhor."
 
Os estudiosos ainda não sabem se as células-tronco provocaram a regeneração do ponto lesionado e continuam a investigação. O fato de o impulso ter atingido o cérebro foi considerado animador.
Evolução
 
Um dos integrantes da equipe, o ortopedista Raphael Marcon, especializado em coluna vertebral, apresentou os resultados parciais do trabalho na quinta-feira, durante o seminário Células-tronco e terapia celular, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Marcon alerta: é preciso ter cautela. "O leigo acha que a pessoa vai sair andando, mas não é assim", avisa."O estudo nos dá esperança para o futuro. É preciso começar de algum jeito."
 
Marcon lembra que ainda é preciso refinar a técnica utilizada e entender como as células-tronco agem exatamente. O estudo, coordenado pelo ortopedista Tarcísio Barros Filho, envolve pesquisadores do Hemocentro e do Instituto de Radiologia do HC, além do Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
As lesões medulares, que podem ser provocados por tiros, golpes de faca, traumas no trânsito, mergulhos ou outros acidentes, são gravíssimas e levam à morte instantânea na maior parte dos casos. Entre 4% e 16% das pessoas morrem depois de serem hospitalizadas.
As pessoas que participam da pesquisa ficaram paraplégicos ou tetraplégicos entre dois e doze anos antes (em até dois anos, é possível que haja uma melhora espontânea do quadro).
 
Raphael Marcon  especialista em coluna.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A VIDA APÓS MUDANÇA DA VÁLVULA MITRAL.

O coração também possui 4 válvulas ou valvas: Aórtica, mitral, tricúspide e pulmonar. As válvulas são estruturas localizadas na saída de cada uma das 4 câmaras cardíacas e impedem que o sangue bombeado retorne para a câmara que o expulsou.

A válvula mitral, objeto de explicação deste texto, fica localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Quando o átrio esquerdo se contrai, a válvula mitral se abre, permitindo a passagem do sangue para o ventrículo esquerdo. Quando este se enche, é sua vez de contrair, empurrando o sangue em direção a artéria aorta. Neste momento a válvula aórtica se abre e a mitral se fecha, impedindo que o sangue volte para o átrio esquerdo. Deste modo, o sangue segue sempre em uma direção apenas.
Reparem na figura abaixo que a válvula mitral é composta por 2 folhetos e a aórtica por 3. Estes folhetos se abrem como aquelas portas de saloon em filmes de Velho Oeste. Quando o sangue termina de passar, se fecham, encostando firmemente um folheto no outro.
Quando há algum problema no fechamento de uma das válvulas, permitindo retorno de sangue para uma das câmaras, chamamos de regurgitação ou insuficiência. Quando o problema é na abertura da válvula, que não é suficiente para permitir a passagem de sangue, chamamos de estenose. Portanto se o problema for na mitral, teremos uma insuficiência mitral ou uma estenose mitral. O mesmo raciocínio vale para as outras 3 válvulas.
E o que é o prolapso da válvula mitral (PVM) ?
O PVM é um defeito congênito no tamanho dos folhetos fazendo com que a válvula não consiga se fechar corretamente. Um folheto empurra o outro, fazendo a válvula assumir a forma de um para-quedas, causando o prolapso da mesma em direção ao átrio esquerdo. Veja a figura abaixo.
O prolapso da válvula mitral é uma das causas de regurgitação mitral.
Até há pouco tempo, achava-se que o prolapso mitral era uma alteração muito comum, que acometia de 5% a 10% da população. Como desenvolvimento de ecocardiogramas mais sensíveis, notou-se que boa parte das pessoas que recebiam este diagnóstico, na verdade não tinham PVM, mas sim discretas alteração na anatomia normal da mitral. Estima-se que a prevalência correta esteja abaixo de 2,5% de população.
O prolapso mitral é considerado primário quando não está associado a nenhuma outra doença; familiar quando associado a alterações cromossomais que passam de pais para filhos; ou secundário quando associado a outras patologias como síndrome de Marfan, Síndrome de Ehlers-Danlos, osteogenesis imperfecta ou doença renal policística
INSUFICIENCIA MITRAL CAUSAS E CARACTERISTICAS DO DIAGNOSTICO
. As causas incluem cardiopatia reumática, endocardite infecciosa, prolapso da valva mitral, disfunção isquêmica dos músculos papilares, ruptura das cordas tendíneas
. Aguda: início imediato dos sintomas de edema pulmonar
. Crônica: assintomática durante anos, causando dispnéia de esforço e fadiga
. B1 habitualmente hipofonética; é típico um sopro holossistólico de alta intensidade, aumentado por compressão dos dedos sobre o ápice; B3 comum nos casos crônicos; o sopro não é holossistólico, sendo menos audível na insuficiência aguda
. Anormalidade atrial esquerda e, com frequência, hipertrofia ventricular esquerda no ECG; fibrilação atrialtípica nos casos
crônicos
. O ecocardiograma com Doppler confirma o diagnóstico e estima a gravidade do distúrbio
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
. Estenose ou esclerose aórtica
. Insuficiência tricúspide
. Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica
. Comunicação interatrial
. Comunicação interventricular
INSUFICIENCIA MITRAL TRATAMENTO
. A insuficiência mitral aguda decorrente de endocardite ou ruptura das cordas tendíneas pode exigir cirurgia imediata
. Profilaxia da endocardite infecciosa nos casos crônicos; reparo ciúrgico nos sintomas graves, para disfunção ventricular esquerda (p. ex., fração de ejeção < 55%) ou para cardiomegalia ao ecocardiograma
OS SINTOMAS LEVES A MODERADOS podem ser tratados com diuréticos, restrição de sódio e redução da pós-carga (p. ex., inibidores da ECA); a digoxina, os betabloqueadores e os bloqueadores dos canais de cálcio controlam a resposta ventricular na fibrilação atrial, devendo-se administrar anticoagulação com varfarina
Dica
Um sinal Físico menosprezado na insuficiência mitral é o pulso carotídeo, que sobe e desce rapidamente; é bastante útil para distingui-la da estenose aórtica.
Referência
Borer JS, Bonow RO.

domingo, 19 de junho de 2011

INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE?
Quando vou a um restaurante ou à casa de amigos e pergunto se determinado prato leva leite ou algum derivado, as pessoas geralmente me olham com surpresa. “Por que ela quer saber?” devem se perguntar.
Intolerância à Lactose é o termo utilizado para pessoas que não conseguem digerir produtos lácteos (leite e seus derivados). Esta impossibilidade de digestão geralmente ocorre em pessoas que não produzem a enzima lactase ou produzem-na em quantidade insuficiente para realizar a digestão da lactose. A maioria das populações têm uma perda progressiva da capacidade de absorção da lactose que inicia-se após os primeiros anos de vida.
O QUE É LACTOSE E LACTASE?
A Lactose é o açucar do leite, um dissacarídeo que com a ação da enzima lactase, tranforma-se em dois monosacarídeos: glucose e galactose. Estes carbohidratos simples, após formados, são facilmente absorvidos pelo corpo. No entanto, a falta ou deficiência na produção da lactase faz com que a lactose chegue até o intestino grosso sem ser absorvida pelo organismo. Ela é fermentada por bactérias causando gases e sintomas típicos de indigestão.
COMO SE DESENVOLVE?
Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos.
Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia.
Por outro lado, em qualquer época da vida pode aparecer esta incapacidade de produção ou uma inibição temporária, por exemplo, na seqüência de uma toxinfecção alimentar que trouxe dano à mucosa intestinal. Igualmente, a dificuldade pode advir de lesões intestinais crônicas como nas doenças de Crohn e de Whipple, doença celíaca, giardíase, AIDS, desnutrição e também pelas retiradas cirúrgicas de longos trechos do intestino (síndrome do intestino curto).
A deficiência congênita é comum em prematuros nascidos com menos de trinta semanas de gravidez.
Nos recém-nascidos de gestações completas, os casos são raros e de caráter hereditário.
A concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade.
Nos EUA, um a cada quatro ou cinco adultos pode sofrer de algum grau de intolerância ao leite. Os descendentes brancos de europeus têm uma incidência menor de 25%, enquanto que na população de origem asiática o problema alcança 90%. Nos afro-americanos, nos índios e nos judeus, bem como nos mexicanos, a intolerância à lactose alcança níveis maiores que 50% dos indivíduos.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE?
Os sintomas mais comuns são a diarréia (ou à vezes constipação), distensão abdominal, gases, náusea e sintomas de má digestão. A severidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida assim como da quantidade de lactose que seu organismo tolera.
COMO SABER SE VOCÊ TEM INTOLERÂNCIA À LACTOSE?
Em primeiro lugar é muito importante ressaltar que existem níveis de intolerância, pois a quantidade de enzima lactase produzida pelo corpo varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas possuem uma deficiência mínima na produção da enzima, ao passo que outras não a produzem. Isto irá afetar o seu nível de intolerância.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE EXAMES EXISTENTES?
1. Tolerância à lactose: a lactose depois de digerida produz duas moléculas: a glicose e a galactose. Para fazer este teste o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose e durante duas horas obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no sangue não aumentará e, conseqüentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Este exame não é indicado para crianças pequenas.
2. Inalação de hidrogênio: este exame mede a quantidade de hidrogênio expirado, que em situações normais é bem pequena. O quadro é diferente quando as bactérias do intestino grosso fermentam a lactose (que não foi digerida) e produzem vários gases, incluindo o hidrogênio, que por sua vez é absorvido e chegando aos pulmões e é exalado. Para fazer o exame, o paciente ingere uma bebida com dose concentrada de lactose e o hidrogênio expirado é medido em intervalos regulares. Níveis elevados de hidrogênio indicam uma digestão inadequada da lactose. Este exame não é indicado para crianças pequenas. Se um bebê ou criança muito pequena manifesta sintomas de intolerância à lactose aconselha-se trocar o leite de vaca pelo de soja e observar os sintomas.
3. Deposição de ácidos : trata-se de um exame indicado tanto para crianças pequenas como para crianças maiores. A lactose não digerida é fermentada pelas bactérias do intestino grosso e produzem ácido láctico e ácidos graxos de cadeias curtas e ambos podem ser detectados em uma amostra de deposição.
4. Exame Genético: este é um exame novo, que promete ser a melhor forma de diagnosticar a intolerância à lactose pois é rápido e não produz sintomas desagradáveis como no caso do exame de ingestão de lactose. Neste exame o paciente retira uma pequena amostra de sangue e seu DNA é estudado para verificar se há mutação em relação à produção da enzima lactase. O resultado sai em 5 dias. 
COMO TRATAR A INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Não existe cura para a intolerância à lactose, mas é possível tratar os sintomas limitando, ou em alguns casos, evitando produtos com leite ou derivados. Muitas pessoas com IL conseguem ingerir leites deslactosados e outros produtos com baixo teor de lactose sem sentir os sintomas da intolerância à lactose. Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa pessoa aprenderá sobre quais alimentos lácteos poderá ingerir sem sentir sintomas.
Uma outra opção bastante comum é o uso de cápsulas de lactase, um suplemento alimentar que auxilia na digestão da lactose. 
REPOSIÇÃO DE CÁLCIO
Uma das maiores preocupações para pessoas com intolerância à lactose é adotar uma dieta que suplemente os nutrientes encontrados no leite, principalmente o cálcio. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vêm do leite e seus derivados. Por esta razão, é importante, na medida do possível, manter uma dieta com ingestão de pelo menos alguns produtos lácteos, mantendo uma quantidade que seja bem tolerada pelo seu organismo. Além disso, é importante a orientação de um nutricionista para auxiliá-lo na readequação de seus hábitos alimentares.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ANEMIA FALCIFORME PODE TER TRATAMENTO ALTERNATIVO.

5 de maio de 2011
Um projeto desenvolvido pelo engenheiro Rafael Vieira de Souza tende a colaborar com o tratamento de pacientes com anemia falciforme. Souza desenvolveu um novo modelo de bomba de infusão (aparelho usado para aplicar medicamentos na medida certa) cujo custo de produção e distribuição reduz drasticamente, colaborando, assim, com o tratamento da doença a nível internacional.
Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
Após testes realizados fora do corpo humano, o equipamento apresentou excelentes resultados, com variação no regime de funcionamento abaixo de 10% na vazão média, o que é considerado aceitável
Hoje, pessoas com anemia falciforme, cerca de 60 mil só no Brasil, precisam usar um aparelho que custa aproximadamente R$ 2.500. Esse equipamento injeta o fluído medicinal de forma contínua em um período entre quatro e oito horas diárias. A ‘bomba’ é presa à cintura do paciente que pressiona uma seringa que contém o medicamento. O uso deste equipamento é feito, geralmente, durante o período noturno para não prejudicar a rotina do paciente. O procedimento implica em certos incômodos como: peso do equipamento, dificuldade de manuseio, incompatibilidade com seringas comerciais padrão, alto risco de infecção por contaminação do aparelho, troca constante de baterias, dificuldade de constatar que o equipamento está avariado, ruído de funcionamento elevado e o alto custo de aquisição.
O novo projeto vem com uma inovação que fará com que a vida do paciente seja muito mais prática. “Para resolver estes problemas, é proposta uma alternativa nacional que não utiliza baterias elétricas ou outros componentes eletrônicos, o que torna o equipamento mais leve, silencioso, simples, barato e descartável”, informa o criador do sistema, Rafael Souza. Nesta alternativa, a bomba de infusão utiliza um reservatório à baixa pressão. Esse reservatório pode ser uma outra seringa com o bico bloqueado. Assim, quando o embolo é puxado, forma-se uma região de baixa pressão capaz de gerar a força necessária para a infusão.
A produção dessa nova seringa injetora’, em larga escala, pode produzir um produto com preço final ao consumidor de apenas R$ 2,50. “O próximo passo, para que o produto esteja disponível no mercado, é necessário fazer uma associação com um fabricante de seringas ou obter apoio governamental para fabricar seringas adaptadas às necessidades deste produto”, explica Rafael, que ainda aguarda o apoio de entidades privadas ou do governo para iniciar a produção efetiva do produto.
No caso de parceria, em apenas três meses e com investimento inicial de R$ 500.000,00 já é possível fabricar 1.200.000 unidades mensais, capazes de abastecer todo o país.
Dados recolhidos e organizados junto à OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que existem cerca de 400 mil pacientes com anemia falciforme em todo o mundo e menos de 10% conseguem ter acesso aos atuais equipamentos, o que torna a produção desse projeto viável e necessário.
A qualidade da pesquisa e da apresentação resultou ao engenheiro destaques nacionais e internacionais ao ser elogiado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal e receber a nota máxima na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP) em dezembro de 2007.
Interessados em apoiar o projeto poderão entrar em contato com o próprio Rafael nos telefones 11 2592-6253 e 11 94353682. Ou por e-mail rafaeldesouza@gmail.com.

PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME TEM DIREITOS Á MEDICAMENTOS E INSUMOS, COMO BOMBA DE INFUSÃO, FILTRO DE LEUCÓCITOS.

Anemia Falciforme: política define diretrizes de atendimento
O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, assinou ontem (16/08) portaria que define as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias. A política vai atender principalmente os afros-descendentes, principais atingidos pela doença que acomete entre 40 mil e 50 mil brasileiros. A portaria tem como uma de suas diretrizes a criação do cadastro nacional de portadores da anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. A política vai permitir o diagnostico precoce de recém-nascidos com a doença pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). No cadastro também serão inseridos os pacientes com diagnóstico tardio da doença, que serão identificados por meio da criação de uma rede pública de serviços de hemoterapia e hematologia. A Hemorrede será formada para oferecer atendimento integral aos pacientes e deverá estar articulada com as políticas de trabalho e emprego, assistência social, educação e outros setores sociais para compor uma assistência completa à saúde que englobe dimensões socioculturais. A política vai contemplar os portadores de anemia falciforme e outras hemoglobinopatias não só com atenção multidisciplinar, mas também com garantia de medicamentos e insumos, como bomba de infusão, filtro de leucócitos. A portaria prevê também um trabalho de capacitação de todos os profissionais de saúde que atuam no tratamento dos portadores de doenças falciformes. O objetivo é prepará-los para informar e aconselhar os familiares e as pessoas diagnosticada com a doença ou o traço falciforme (pessoa com alteração parcial da enfermidade). Outra diretriz prevista é o trabalho de estimulação de pesquisas na área para buscar inovações no tratamento. Com a política, o governo trabalha para melhorar a qualidade de vida de pacientes que até agora não contavam com uma assistência de saúde específica e coordenada baseada na promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação. Fonte: Agência Saúde.

QUEM PASSA ANEMIA FALCIFORME, HOMEM OU MULHER?

A pessoa com talassemia herdou dois genes, um vindo do pai e outro da mãe. Quando herda apenas um gene, chamado de traço talassêmico, não tem manifestações clínicas, mas pode passar este gene a seus descendentes com 50% de chances a cada gravidez.
Existem dois tipos de tratamentos para os pacientes com anemia falciforme, o tratamento profilático que visa evitar situações que possam propiciar as crises de falcização e inclui evitar transfusões desnecessárias que possam aumentar a viscosidade sanguínea, evitar situações de stress e atividade física excessiva, não ter desidratação, fazer exames com oftalmologista de rotina para descobrir precocemente anormalidades que podem ser tratadas com outros tipos de cirurgia ocular e com a coagulação a laser, para prevenir a perda da visão. Profalaxia das infecções, principalmente respiratórias (ao menor sinal de resfriado comum) é feita através da vacinação contra a pneumonia pneumocócica, a hepatite e a gripe. Para o tratamento da anemia falciforme o paciente pode usar remédios que diminuem a viscosidade sanguíneo, fazer o tratamento das infecções que são as causas mais frequentes desencadeantes das crises de falcização. Ingerir bastante líquidos para a sua hidratação, fazer a administração de ácido fólico, pois esse nutriente é muito consumido devido á hiperatividade da medula óssea, sendo que o transplante de medula óssea pode curar a doença em algumas crianças com a anemia falciforme, porém é um tratamento de alto risco, principalmente usado naqueles com sintomas mais graves. Devido à hiperatividade da medula óssea, o tratamento com a administração de ácido fólico, visa assegurar que ele esteja disponível o suficiente para fabricar novas hemácias. A anemia falciforme é um problema que dura o resto da vida, ela afeta pessoas diferentes de maneiras diferentes e não segue nenhum padrão fixo. O ácido fólico é encontrado nos seguintes alimentos: vagens, espinafre, feijão, brócolis, frutas cítricas como a laranja, limão, gérmen de trigo, carnes magras, fígado, morango, tangerina, pêssego, ervilha, lentilha, aspargos, kiwi, abacate, abacaxi, banana, melão, uva, entre outros. Uma boa alimentação saudável lhe ajudará a viver bem.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL CURA ATRVÉS DE CÉLULAS TRONCO.

No tratamento são usadas células tronco mesenquimais. Policial passou nove anos na cadeira de rodas.
O transplante de célula-tronco na medula óssea realizado no último dia 14 de abril, em Salvador, traz resultados que animam os médicos. Um policial militar de 47 anos, que não quis ser identificado, paraplégico depois de um acidente e passou os últimos nove anos numa cadeira de rodas. Após se submeter ao tratamento, ele voltou a movimentar as pernas.
O policial não fazia nenhum movimento da cintura para baixo. Ele também teve melhora na musculatura que controla o fluxo de fezes e urina e não precisa mais de fraldas e outros equipamentos. A esperança de voltar a ter uma vida normal nunca foi tão grande.
“Antes eu tinha um tronco que estava vivo e pernas que não respondiam. Agora eu percebo que elas estão vivas, pertencem a mim e depende de mim para que elas acordem”, destaca.
Agora, o policial já consegue mover os joelhos para cima, uma façanha para quem tem a musculatura atrofiada pela falta de uso. Outra mostra impressionante da recuperação da força nas pernas está em um exercício, que ainda exige equilíbrio. Para a equipe de fisioterapia o mais surpreendente na recuperação do paciente é que ele está pedalando. 
Para que o paciente fosse submetido a um transplante de células tronco, uma pesquisa foi feita durante cinco anos e, antes de ser usada em humanos, a técnica mostrou bons resultados em animais.
No tratamento, os médicos usam células tronco mesenquimais, que têm grande capacidade de se transformar em vários tipos de tecido. Elas são retiradas do osso do quadril do próprio paciente e injetadas diretamente no local onde a coluna foi atingida. A técnica pioneira foi desenvolvida por cientistas da Fundação Osvaldo Cruz e do Hospital São Rafael, onde fica um dos mais modernos centros de terapia celular do país. Os pesquisadores estão espantados com a evolução rápida do paciente.
“Basicamente em uma semana ele já começou a ter resultados clínicos, uma melhora na sensibilidade, uma melhora na postura sentada e este paciente vem evoluindo”, observa Marcus Vinícius Mendonça, neurocirurgião.
Mas os médicos acham cedo para dizer se ele e as outras 19 pessoas com o mesmo problema que também irão receber células tronco vão voltar a andar normalmente Ricardo Ribeiro, coordenador do programa.
“Esse paciente pode ter ainda outras melhoras e os outros podem ter melhoras maiores, ou iguais ou piores. Então, a gente tem que esperar”.
Por enquanto o policial é entusiasmado pelo primeiros resultado e faz planos. “Eu sempre gostei de praia, ir à praia, poder tomar um banho de mar sem que ninguém te carregue, né? poder ir a um estádio, que eu sempre gostei de futebol, poder jogar um futebol, ir a shopping, fazer o que eu sempre fazia”, espera.
Fonte: G1 (01/06/11)
Seis semanas após a implantação de células-tronco adultas no local da lesão, o paciente já voltou a sentir as pernas e os pés.
Ele iniciou fisioterapia para fortalecer os músculos que ficaram muito atrofiados após o longo período de inatividade.
A bióloga Milena Soares, que participa do projeto, é cautelosa ao prever se o paciente voltará a andar um dia.
Segundo ela, isso vai depender, sobretudo, da fisioterapia. "Ele já consegue fazer alguns movimentos com a perna, e os resultados já mostram avanços muito significativos para a qualidade de vida do paciente", diz.
Os pesquisadores afirmam que houve um aumento do controle da bexiga e do esfíncter. Com isso, o paciente ficará livre de cateterismos diários feitos para retirar urina.
"Houve uma resposta muito boa no pós-operatório. Quatro dias depois [da cirurgia], o paciente já demonstrou melhora", diz Marcus Vinícius Mendonça, neurocirurgião que integra o grupo.
Nessa fase experimental, que visa atestar a segurança do procedimento, a técnica será aplicada em 20 voluntários. Dois deles receberam as células anteontem e ontem. O próximo fará o procedimento na semana que vem.
Segundo Mendonça, características do pós-operatório verificadas no primeiro paciente, como ausência de dores neuropáticas (característica de lesões neurológicas), se repetiram nos outros dois pacientes.
Ter, 07 de Junho de 2011
 por Walkyria Bezerra
Marcus Vinicius Pinheiro Mendonça-Neurocirurgia
 Av. Sete de Setembro, 4161 
40140-110 Barra Salvador (Bahia BA) 
Telefone 1: (71) 3264-1888, (71) 3264- 
Telefone 2: (71) 3264-1999.

CISTO SINOVIAL NA MAO.

O que cisto sinovial ou ganglion? 
É uma bolsa fechada e edemaciada sob a pele. Esta bolsa liga-se ao tendão ou à articulação.
O cisto contém um fluído denso e claro, similar ao da articulação e pode variar de tamanho, podendo ser pequena como uma ervilha ou como uma bola de golfe. 
Pode se desenvolver em qualquer área do corpo, onde haja uma articulação sinovial ou ao longo de bainhas dos tendões, mas é mais comum em mãos e punhos.
Este cisto é o tipo mais comum de tumor benigno na mão ou no punho e acomete, principalmente, indivíduos entre 15 e 40 anos.
Como ocorre?
Sua causa é desconhecida.
Quais os sintomas?
Sensação de desconforto ou dor, que é agravada por atividades que realizam movimentos repetitivos do punho. A região do cisto pode ficar edemaciada e desfigurada, chegando até a romper e a extravasar o líquido. Os sintomas mais importantes acontecem pelo aumento da pressão das estruturas vizinhas ao cisto.
Como é diagnosticado?
Inicialmente será feito um exame clínico. A radiografia da região, habitualmente, tem aspecto normal. 
O m édico poderá fazer uma punção no cisto e retirar uma amostra do fluído dentro desta bolsa ou, até, retirá-lo por completo.
Como é tratado?
A menos que o cisto cause dor, ele não precisará ser tratado. Se doer, colocar gelo sobre ele por 20 a 30 minutos, três ou quatro vezes ao dia ou, pelo menos, uma vez diariamente, até que se torne menos doloroso.
Tomar aspirina ou algum outro medicamento antiinflamatório pode ajudar.
O líquido pode ser removido com uma agulha, mas o cisto tende a se encher novamente.
Não se deve tentar espremê-lo, pois mesmo que se tenha sucesso aparente no início, habitualmente, o cisto volta. Além disso, existe a possibilidade de lesionar seriamente a região.
Nos casos de dor ou de aparência desagradável, o cisto pode ser removido cirurgicamente, por meio de um pequeno corte na pele, de rápida cicatrização.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade o mais rápido e seguramente possível.
Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente. Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência de sintomas, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.
Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após
a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.
Pode se retornar ao esporte quando não houver dor ao praticá-lo.
O uso de uma munhequeira ou um enfaixamento com esparadrapo no punho pode ser ben éfico.
Em esportes como a ginástica, a participação é limitada enquanto houver dor no punho ao dar uma cambalhota ou em apoio palmar.
Em esportes como beisebol ou tênis, é importante não sentir dor no punho quando empunhar ou balançar o taco de beisebol ou a raquete de tênis.



HIPERPROLACTINEMIA E SANGRAMENTO COLO UTERO.

 É um problema muito vulgar e implica um presença excessiva da hormona da pituitária responsável pela produção de leite nas mulheres. Muitas vezes, não há razão aparente para a pituitária produzir em excesso. Noutras ocasiões, o problema pode dever-se a um pequeno tumor benigno, um prolactinoma. Isso leva a um desequilíbrio da FSH e da LH, resultando em períodos inexistentes ou irregualres nas mulheres e em diminuição da produção de espermatezóides nos homens.
Pólipo Endometrial
É o segundo tumor benigno mais freqüente do útero. Os
verdadeiros pólipos endometriais são projeções hiperplásicas
na superfície, que contêm os componentes glandulares e estromais do endométrio. São, por isso, sensíveis à ação hormonal.
Podem ser sésseis ou pediculados, recobertos por camada
única de células e raramente sofrem malignização.
Ocorrem geralmente entre os 29 e 59 anos, com maior incidência após os 50 e se manifestam, mais comumente, por manchas (pequenas perdas sangüíneas) intermenstruais ou perdas sangüíneas poucos dias após o fim do período menstrual, com coloração escura e aspecto mucóide.
O tratamento dos pólipos é a ressecção por curetagem uterina ou, preferencialmente, por vídeo-hisperoscopia. Em pólipos volumosos, com pedículo longo, que se exteriorizam pelo canal cervical, é possível a exérese por torção do pedículo, seguida de curetagem.

SÍNDROME DE ACINESIA PURA.

Coração partido
Doença é reconhecida pela medicina
Síndrome pode ter origem na liberação excessiva de alguns hormônios
A expressão "coração partido" sempre nos remete ao término de um relacionamento amoroso ou à "dor de cotovelo". No entanto, para a medicina, a síndrome do coração partido é algo bem mais sério. O coração, sob o ponto de vista biológico, quando é afetado por situações de forte estresse ou eventos traumáticos marcantes, como a perda de um parente ou uma tragédia, reage a ponto de provocar um quadro semelhante ao do infarto, o que pode resultar até mesmo na morte.
A acinesia apical transitória, como a doença é cientificamente conhecida, pode ter origem na liberação de fortes doses dos hormônios adrenalina e noradrenalina. Esse excesso provoca a inervação da ponta do coração, impedindo sua contração. Assim, os sintomas desencadeados simulariam os de um infarto agudo do miocárdio com dores no peito.
O curioso é que, entre aqueles atingidos pela síndrome, 80% são mulheres com mais de 65 anos, sendo que a recuperação após a "descarga" geralmente é espontânea.
A descoberta da doença, diagnosticada pela primeira vez no Japão em 1990, trazumaquestão polêmica: seria a confirmação das mulheres como o sexo frágil?
Segundo o cardiologista Evandro Guimarães, coordenador do Comitê de Prevenção da Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC), a síndrome— já reconhecida pela Sociedade Norte-Americana de Cardiologia—é mais freqüente em mulheres acima de 65 anos devido à perda hormonal decorrente da fase de menopausa.
"Há uma falta de proteção corporal nessa fase da vida das mulheres, além da tendência à depressão e alterações psíquicas, o que as tornam mais suscetíveis à doença", explica Guimarães. Além disso, diz o cardiologista, a mulher é mais sensível ao sentimento de perda e, assim, sua descarga emocional pode ser mais forte. "As emoções afloram mais facilmente nas mulheres, principalmente diante de um evento trágico."
Sobre a questão emocional, o coordenador do comitê de prevenção da Sociedade Mineira de Cardiologia alerta que portadores de forte ansiedade, sejam homens ou mulheres, têm mais tendência a desenvolver a síndrome do coração partido.
"O perfil de transtorno generalizado de ansiedade (TGA) pode agravar o quadro de estresse emocional e, somado a uma forte perda, ou conjugal ou deumparente, pode disparar o gatilho da síndrome do coração partido", diz o cardiologista.
ORIGEM
Causa emocional, mas comsintomas físicos
A síndrome do coração partido gera sérias conseqüências físicas e afeta o funcionamento do organismo. Mas é desencadeada por fatores psicológicos. O psiquiatra e professor do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Juarez Oliveira Castro defende, por isso, que pessoas que vivem essa situação recebam tratamento psiquiátrico. Ele alerta que o quadro emocional do paciente é decisivo para causar a crise. “Há os que se jogam no chão face a um evento pequeno, e outros que superam mesmo algo chocante”, diz.
Para Almir Tavares, professor de psiquiatria da UFMG, não é novidade que o sistema nervoso autônomo controla vários órgãos. “Há muito a psiquiatria sabe que a dor no coração pode potencializar eventos físicos como a síndrome do coração partido”, opina Tavares.
Apesar da semelhança, síndrome não é infarto
Apesar de simular um infarto, a síndrome do coração partido se diferencia deste fenômeno por não apresentar a lesão coronariana (na artéria coronária) e por não deixar seqüelas.
“A disfunção segmentar (enfraquecimento do músculo cardíaco), ao contrário do que ocorre no infarto, desaparece no caso da síndrome”, explica Evandro Guimarães, coordenador do Comitê de Prevenção da Sociedade Mineira de Cardiologia.
A doença, alerta, pode causar morte súbita por provocar arritmias graves no coração. Contudo, vários casos, segundo ele, são avaliados como infarto. “É provável que muitos casos ocorram sem que a medicina tome conhecimento. Só uma autópsia detalhada pode confirmar que a síndrome causou a morte.”
Fonte: O Tempo.

ANTENÇÃO!!!

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.