Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

LESAO NA CARTILAGEM DO JOELHO. CAUSAS, SINTOMAS, TRATAMENTOS.

A cartilagem articular do joelho é composta por fibras de cartilagem hialina e por células, chamadas condrócitos. Os condrócitos são as células que formam a cartilagem do joelho.
A lesão na cartilagem articular, pode acontecer por trauma direto, relativo a esportes, quedas ou micro traumas de repetição, fazendo que aconteça o desgaste da cartilagem lenta e progressivamente.
As lesões podem ser superficiais ou podem ser mais profundas chegando até o osso sub-condral.
Como a cartilagem articular é muito pouco ou quase nada irrigada, ela se nutre através de enbemissão pelo líquido sinovial, ela tem uma dificuldade muito grande em cicatrização. Esse é o maior problema que encontramos quando pensamos em tratar uma lesão na cartilagem, como ela tem uma difícil cicatrização a regeneração dela é muito difícil.
Dependendo do tamanho e da profundidade da lesão, temos algumas indicações cirúrgicas, as lesão até 1cm² em geral fazemos micro perfurações acima de 2cm² temos várias opções de tratamento, entre elas temos a mosaicoplastia que são enxertos de cartilagem autólogos, retirados do próprio paciente, ou podemos fazer em alguns casos de lesões maiores enxertos de cartilagem como cultura de condrócito, ou seja, é retirado um pedaço da cartilagem produzido e multiplicado em laboratório e as células chamadas de condrócitos que são os formadores de cartilagem são novamente inseridos no local da lesão para se transformem em cartilagem hialina.
Todos estes procedimentos são cirúrgicos e dependem diretamente da profundidade e extensão da lesão. Esses tipos de tratamentos da cartilagem não servem para caso de artrose (desgaste total da cartilagem), apenas para lesões focais ou localizadas.
 
Existem também os condroprotetores, que tem a função de retardar ou diminuir a velocidade de desgaste da cartilagem articular, porém não existem estudos científicos comprovando que eles são formadores de tecido cartilaginoso.
 
Os casos em que as lesões de cartilagem são muito extensas chegando até o osso sub-condral e o deformando, não resta outra alternativa se não o tratamento de artroplastia total do joelho, que é chamada vulgarmente de prótese total.
Estudos recentes com novas substâncias, incluindo a célula-tronco, estão sendo feitos, mais ainda então em estado de experimento, não estão sendo usados de uma maneira genérica para a população em geral com problemas na cartilagem.
O tratamento da lesão da cartilagem do joelho é hoje a de mais difícil solução no momento das lesões do joelho.
 
Tratamentos para lesões articulares
Dependendo do caso e da gravidade da lesão, os tratamentos podem variar
cirurgia do quadril e medicina esportiva
Você sabia que cartilagem não dói? Você não pode sentir dor na cartilagem, pois não possui nervos. Se você tem dor em alguma articulação, é possível que ela seja decorrente de um defeito mais profundo. As dores articulares geralmente acontecem quando este defeito ou falha atinge o osso que sustenta a cartilagem, chamado de osso sub-condral (nome complicado que quer dizer "osso abaixo da cartilagem"). Esse osso tem muitos nervos e dói muito, quem sofreu uma fratura ou mesmo quem já tratou o canal do dente que o diga! Outras estruturas da articulação podem estar afetadas e causar dores, como os ligamentos. 
O que se poder fazer para tratar lesões da cartilagem?
O tratamento das lesões de cartilagem é um grande desafio para o ortopedista. As lesões da cartilagem nas articulações podem ser decorrentes de traumatismos, sobrecarga, luxações, alterações anatômicas das articulações ou desequilíbrios musculares. O tratamento inicial das lesões de cartilagem, ou tratamento conservador, na maioria dos casos, tenta reequilibrar as forças musculares que agem na articulação comprometida. Geralmente o tratamento é iniciado com fisioterapia e depois progredido para exercícios de fortalecimento em academia.
Existem inúmeras medicações que podem auxiliar na fase inicial do tratamento, as quais serão decididas pelo médico em sua consulta inicial. Abaixo estão algumas das medicações utilizadas: 
- Anti-inflamatórios não-hormonais (AINH): medicações utilizadas em fase inicial para diminuição do processo inflamatório e alívio da dor. - Analgésicos: Geralmente utilizados em conjunto com os AINH para aumentar a potência da medicação na diminuição da dor. 
- Diacereína: Produto de origem natural, a diacereína é uma droga de ação lenta para o tratamento das lesões de cartilagem articular. A eficácia da droga é observada entre a 2ª e 4ª semanas de uso, dependendo da severidade da doença. O ciclo de tratamento varia de três a seis meses. Estudos experimentais provaram que a diacereína possui propriedades anti-osteoartrósicas e, moderadamente, atividades analgésicas, antiinflamatórias e antipiréticas. Além disso, estudos recentes indicaram que a diacereína estimula a produção de componentes para produzir e recuperar a cartilagem (colágeno e proteoglicanos). 
- Glicosamina e Condroitina: Estas substâncias têm um papel na formação das superfícies articulares, tendões, ligamentos, tecido sinovial, pele, ossos, unhas, válvulas cardíacas e secreção da mucosa do aparelho digestivo, aparelho respiratório e trato urinário. Nos processos de artrose degenerativos devido à ação das enzimas líticas observa-se uma perda do poder de reter água, uma degeneração progressiva da cartilagem e uma deterioração do funcionamento articular. A administração de condroitina produz um restabelecimento do equilíbrio das cartilagens articulares, com a melhora ou desaparecimento das dores. A glicosamina também deve ser administrada, pois, com o comprometimento da permeabilidade, a articulação não consegue absorver as quantidades de glicosamina necessárias para o reestabelecimento das superfícies articulares.  
O tratamento das lesões de cartilagem é um grande desafio para o ortopedista.
É possível estimular o crescimento de cartilagem sem cirurgia? 
Sim, mas geralmente o tratamento com estas medicações deve ser realizado por períodos longos. Quando o tratamento conservador não estabelece a melhora dos sintomas do paciente pode-se optar pelo tratamento cirúrgico da lesão. O único tratamento não cirúrgico que estimula a cartilagem é a terapia PST, que é um tratamento com ondas magnéticas pulsáteis (PST = Pulsed Signal Therapy). O PST é uma forma não invasiva para tratar disfunções como osteoartrose, osteoporose, lesões dos tendões, hérnias de disco, fraturas de stress, e tudo que envolva problemas nos músculos ou articulações. Ele determina o estímulo para as reações de regeneração e estimulação, ou seja, da manutenção e reparo dos tecidos.
 
Existe tratamento cirúrgico para lesões de cartilagem?
Sim, segue abaixo alguns métodos de tratamento cirúrgico das lesões na cartilagem do joelho: 
Desbridamento: desbridar é o ato de remover da ferida o tecido desvitalizado e/ou material estranho do organismo. Essa técnica tenta reestabelecer um leito ósseo sangrante, para que se forme um tecido cicatrizante para reparar a lesão. Na maioria das vezes o tecido formado é uma fibro-cartilagem, que possui uma resistência menor que a cartilagem normal, chamada hialina. 
Microfraturas: técnica cirúrgica em que se realiza o desbridamento da lesão condral, porém associado a perfurações do osso subcondral - aquele que fica abaixo da cartilagem -, tentando reestabelecer um leito ósseo sangrante com uma eficiência maior que a do desbridamento somente. Forma-se um tecido que cicatriza e repara a lesão, sendo, na maioria das vezes, formada a fibro-cartilagem. 
Transplante Autólogo de Condrócitos: técnica cirúrgica complexa e pouco usada. Porém, quando se opta por essa, ela é realizada em dois tempos, ou em duas cirurgias. No primeiro tempo, coleta-se a cartilagem hialina do joelho, em pequena quantidade. Essa cartilagem será cultivada em laboratório para que os condrócitos se proliferem. Após seis semanas da coleta, realiza-se o segundo procedimento cirúrgico com desbridamento da lesão e abertura da bolsa que envolve os ossos ao redor dessa, formando uma cavidade onde serão injetados os condrócitos cultivados. Após as cirurgias deve-se usar um aparelho motorizado de flexo-extensão do joelho, durante 4 a 6 semanas, 8 horas por dia, para que se estimule a remodelação da lesão. O tecido proliferado é um tecido muito semelhante à cartilagem hialina.
Transplante Autólogo Osteocondral: essa técnica também conhecida como mosaicoplastia ou OATS, e consiste na retirada de cilindros osteocondrais de 15 mm de profundidade de áreas anatômicas do joelho chamadas tróclea ou intercôndilo, sendo transplantadas para o local da lesão cartilaginosa. É uma excelente técnica, onde se consegue o preenchimento da lesão com a própria cartilagem hialina. Esse tratamento não pode ser usado com lesões grandes. 
 Transplante Osteocondral a Fresco: Técnica experimental no Brasil, já realizada nos Estados Unidos a mais de 30 anos, onde realiza-se transplante de osso e cartilagem de um cadáver humano para o paciente. A técnica é semelhante ao transplante autólogo osteocondral, porém o tecido é retirado do cadáver, não tendo limitação de tamanho para utilização e não tendo morbidade de área doadora. O tecido é coletado do doador e é transplantado em até 4 semanas. Para o transplante é necessário compatibilidade anatômica da área doadora e receptora. 
Artroplastia: em casos extremos onde não há como salvar a cartilagem, podemos colocar uma articulação artificial. 

GINECOMASTIA - DESENVOLVIMENTO DE MAMA EM HOMENS

 Sinônimos: Desenvolvimento de mama em homens
Ginecomastia é o crescimento de mamas de tamanho fora do normal em homens. Se deve ao excesso de tecido mamário e não a excesso de gordura.
Considerações
A condição pode ocorrer em uma ou ambas as mamas e começa com um pequeno nódulo abaixo do mamilo, que pode ser sensível. As mamas geralmente aumentam de forma desigual. A ginecomastia durante a puberdade não é incomum e em geral desparece em alguns meses.
Em recém-nascidos, o desenvolvimento da mama pode estar associado ao fluxo de leite (galactorreia). Esta condição geralmente dura algumas semanas, mas em casos raros pode durar até que a criança tenha 2 anos de idade.
Causas
Andrógenos são hormônios que criam características masculinas, tal como crescimento de pêlos, tamanho do músculo e voz grossa. Estrogênios são hormônios que criam características femininas. Todos os homens possuem andrógenos e estrogênios.
As alterações nos níveis desses hormônios, ou como o corpo utiliza ou responde a esses hormônios podem causar aumento das mamas nos homens.
Mais da metade dos meninos desenvolve ginecomastia durante a puberdade.
Outras causas podem incluir:
Envelhecimento
Câncer quimioterapia
Doença hepática crônica
Exposição a hormônios esteroides anabolizantes
Exposição a hormônio estrogênio
Falha renal e diálise
Falta (deficiência) de testosterona (hormônio masculino)
Uso de maconha
Tratamento hormonal para câncer de próstata
Tratamento com radiação dos testículos
Efeitos colaterais de algumas medicações (cetoconazol, espironolactona, metronidazol, cimetidina (Tagamet))
Causas raras incluem:
Defeitos genéticos
Tumores
Câncer de mama em homens é raro. Sinais que podem sugerir câncer de mama incluem:
Crescimento unilateral da mama
Nódulo firme ou duro que parece ligado ao tecido
Ferida na pele sobre o seio
Secreção sanguinolenta do mamilo
Cuidados em casa
Aplique compressas firas e utilizar remédios para a dor (analgésicos) recomendados por seu médico se as mamas inchadas também forem sensíveis.
Outras dicas incluem:
Interrompa o consumo de drogas recreativas, tais como maconha
Pare de ingerir suplementos nutricionais ou quaisquer drogas que você utilize para aumento da massa muscular
Consulte seu médico se:
Você tiver inchaço recente, dor ou aumento em uma ou ambas as mamas
Houver uma secreção escura ou sanguinolenta dos mamilos
Houver uma ferida ou úlcera na pele sobre o seio
Um nódulo na mama parecer duro ou firme
Observação: A ginecomastia em crianças que ainda não atingiram a puberdade sempre deve ser verificada por um médico.
Na consulta médica
Seu médico vai registrar o histórico e vai realizar um exame físico.
Perguntas sobre o histórico médico podem incluir:
Uma ou duas mamas estão envolvidas?
Qual a idade e sexo do paciente?
Que medicamentos a pessoa está tomando?
Há quanto tempo a ginecomastia está presente?
A ginecomastia está igual, melhorando ou piorando?
Que outros sintomas estão presentes?
Exames podem não ser necessários, mas os seguintes podem ser realizados para descartar certas doenças:
Exames de nível de hormônio no sangue
Ultrassom das mamas
Estudos de função renal e hepática
Mamografia
Intervenção:
Se uma condição subjacente for encontrada, esta será tratada. Seu médico deve considerar todos os medicamentos que podem causar o problema. A ginecomastia durante a puberdade geralmente desaparece sozinha.
O aumento da mama que é extremo, desigual, ou que não desaparece pode ser embaraçoso para um garoto adolescente. Os tratamentos que podem ser utilizados em situações raras são:
Tratamento hormonal que bloqueia os efeitos dos estrogênios
Cirurgia de redução da mama.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

MICROCIRURGIA NA COLUNA. APÓS MICROCIRURGIA NA COLUNA, PACIENTES SAEM NO MESMO DIA ANDANDO E SEM DOR

Elizabeth Aparecida da Silva mal consegue andar. Ricardo do Prado Silva também não aguenta mais. Eles estão sentindo dor. Muita dor na coluna. Há muito tempo. Mas esse sofrimento está com os dias contados.
Daqui a menos de uma semana, eles vão passar por uma cirurgia no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Vamos conhecê-los um pouco melhor.
Elizabeth mora com a mãe e a irmã. Não trabalha fora. Mas, em casa, ajuda na limpeza. E alimenta os animais de estimação. Seis cachorros. Quatro gatos. Uma pata e uma perua.
“Quando essas dores começaram?”, perguntou a repórter Tatiana Nascimento.
“Já faz uns 6 anos”, respondeu Elizabeth Aparecida da Silva, dona de casa.
“Você está apostando todas as cartas nessa cirurgia de agora?”, questionou a repórter.
“Estou”, respondeu
“Eu estou apavorada de ver você assim, travada e se mexendo”, disse Tatiana.
“Não, essa dor dói. Mas isso passa, se Deus quiser, se Deus quiser”, explicou Elizabeth.
http://g1.globo.com/globo-reporter/videos/t/edicoes/v/apos-cirurgia-na-coluna-pacientes-deixam-hospital-sem-dores-e-conseguem-andar/2382053
Ricardo caminha na mesma direção. Nós o encontramos logo depois da fisioterapia. Apesar de já ter passado por uma cirurgia, a coluna voltou a incomodar.
“Se você estivesse sem o medicamento. Você conseguiria caminhar?”, perguntou Tatiana Nascimento.
“Sem condições. Sairia lágrimas dos olhos”, respondeu Ricardo do Prado Silva, instrumentador cirúrgico.
Ricardo é instrumentador cirúrgico. “Eu fico de frente pra mesa do paciente, pra mesa operatória e aí eu fico, na realidade, um mau hábito, com o torso virado”, contou.

“Você não vira o corpo inteiro? Você fica assim pra ganhar tempo ali no centro cirúrgico?”, perguntou a repórter.
“Exatamente”, respondeu Ricardo.
Os exercícios ajudam Ricardo a aguentar firme, até a cirurgia.
“Eu andei caindo umas duas vezes, porque eu perdi a movimentação da perna. Parei de sentir a perna e caí”, contou Ricardo.
“Bom, Ricardo, a gente vai estar ali, torcendo pra você sair faceiro, contente do hospital. Você torcer pra que você saia leve, livre e solto do hospital”, disse a repórter Tatiana Nascimento.
Nosso próximo encontro vai ser no Hospital das Clínicas, daqui a quatro dias. Dor na coluna leva muita gente pro hospital. Passo a passo, estas pessoas tem experimentado um tratamento diferente.
Estamos em São Mateus, na periferia de São Paulo. Em 2008, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo, o Hospital Geral de São Mateus passou a formar grupos de meditação para a terceira idade. E quem reclamava de dor nas costas, agora, não quer saber de outra vida.
O médico gerontólogo Fernando Bignardi, da Unifesp, veio conduzir a meditação. Dona Nilza é paciente antiga.
“Quando eu fiz a primeira vez, já senti o resultado. Aí, eu falei: não vou parar. Vou fazer. Aí, com três meses eu já estava quase 80% ótima”, disse Nilza de Souza Silva, de 73 anos.
“Ela tem uma grande qualidade. Ela foi disciplinada. Acompanhou todos os encontros e passou a fazer a meditação diariamente na casa dela. E os resultados vieram”, contou Maridite de Oliveira, diretora do Hospital Geral de São Mateus.
“É que nem estação de rádio. Às vezes você está na estação que está dando notícia ruim, que matou um, matou outro, não sei o que. Daí, você fala ‘não quero saber disso’. Daí você muda a estação do rádio. A meditação é uma forma voluntária de mudar a estação do rádio. Que rádio? O rádio da nossa mente”, explicou Fernando Bignardi, médico gerontólogo da Ufifesp.
Dona Nilza mudou a postura diante da vida. Aprendendo a meditar, ela conquistou o direito de poder andar com as próprias pernas.
“A única coisa que eu não faço é limpar o teto. No mais, tudo eu faço. Faço compra, cuido das minhas plantas. Tem planta lá pra baixo. Aqui sou eu e eu mesmo”, contou Nilza.
“Dor a senhora não tem mais?”, perguntou Tatiana Nascimento.
“Não, não tenho. Tenho artrose e bico de papagaio, mas só que se você ficar parada, o que vai acontecer? Os ossos vão travando. É a mesma coisa que você ter uma mola e deixa aquela mola lá, parada. Ela vai enferrujar e trava e não vai mais. Se você lubrificar aquela mola. Ela está sempre”, respondeu Nilza.
A coluna melhorou tanto que ela já consegue fazer exercícios em casa.
“Dez minutos desse exercício vale por uma hora de caminhada”, disse Nilza.
A filha da dona Nilza ficou impressionada.
“O negócio é quando você começar, você não parar. Eu não paro mais, porque foi o que me deu vida, me deu saúde, me deu paciência e hoje eu sou completamente feliz”, ressaltou Nilza.
Não é milagre. É preciso arrumar tempo para os exercícios. Mas, quem tem dor, tem pressa. Hora de reencontrar Elizabeth e Ricardo.
“Agora, são 5h50 de uma segunda-feira. A gente está em frente ao Hospital das Clínicas em São Paulo. A Elizabeth e o Ricardo vão ser operados hoje. Ou melhor: daqui a pouco. A Elizabeth chegou agora”, disse a repórter Tatiana Nascimento.
“Estou com dores ainda”, contou Elizabeth.
“A gente se encontrou cinco dias atrás. A coluna não parou de doer?”, quis saber Tatiana.
“Não, porque essa dor. Não sei se é de mau jeito. Mas ela me perturba demais”, contou Elizabeth.
Dava pra ver a dor de Elizabeth.
Ricardo tem hérnia de disco e vai receber uma injeção de corticoides e analgésicos pra acabar com a dor. Um ano e meio depois, sofrendo. Em menos de 10 minutos a dor foi embora.
“Esses procedimentos menos invasivos, eles são tão efetivos quanto os habituais, os mais consagrados na literatura. E com cirurgias em que o corte é menor. Porque daí, em vez de fazer um corte muito maior e lesar músculos e outras estruturas de forma muito mais importante a gente consegue fazer isso com cortes menores e com lesões menores na musculatura”, afirmou Alexandre Fogaça, médico ortopedista do IOT-HCFMUSP.
Depois, foi a vez da Elizabeth.
“Esse é o eletrodo, vai por dentro da agulha e a pontinha dele na agulha é que vai causar a lesão do nervo. É uma lesão térmica, então, lesão causada por calor. A gente eleva a temperatura da ponta da agulha até 90°C durante um minuto. Isso é suficiente pra causar uma pequena lesão somente naquele nervo, sem afetar as estruturas em volta. É como se vocês fizessem um desligamento provisório de todos os nervinhos que estão relacionados à sensibilidade dessas articulações”, explicou Ivan Rocha, médico ortopedista do IOT-HCFMUSP.
“Esse desligamento. Ele é por quanto tempo?”, perguntou Tatiana.
“Em geral de um ano, um ano e meio, a pessoa aumenta o processo de reabilitação, ou seja, ela consegue fazer mais atividades de fortalecimento muscular que auxiliam também na manutenção dessa melhora e esse efeito pode ser mais duradouro”, respondeu Ivan.
“Duas horas e meia depois do procedimento, Elizabeth já recebeu alta, prontinha pra ir embora”, disse Tatiana.
“Sem dor, graças a deus”, contou Elizabeth.
Ricardo também já vai pra casa. Agora é com eles.
Um mês depois, Elizabeth se queixou da coluna.
“Talvez se você tivesse feito um repouso maior, você estaria quase sem dor. Esse tipo de cirurgia gera um processo infamatório Elizabeth. Não pode ficar abaixando, levantando, lavando quintal, lavando louça”, explicou o médico.
“Eu pisei na bola”, concluiu Elizabeth.
Ricardo também voltou a sentir dores e os médicos decidiram fazer uma nova cirurgia.
“A gente pode repetir esse procedimento até 3 vezes. Se não der certo, aí gente tem que subir um degrau e partir para tratamentos mais invasivos”, afirmou o médico.
Ricardo, agora fica na torcida.
Dante Boaretto deu mais sorte. Foram dezenove meses com dor até operar a coluna há dois anos.
“A dor não voltou?”, perguntou a repórter.
“Não. Nunca mais”, respondeu.
A técnica escolhida pro caso dele é chamada spine jet.
“Você remove parte do disco, isso tira a pressão do disco, tira a pressão do nervo”, explicou o médico.
“E você faz isso com um jato d’água?”, quis saber a repórter.
“Com um jato d`água”, confirmou.
“Na tua rotina diária, quanto tempo você costuma ficar dirigindo?”, perguntou a repórter para o Dante.
“De 5 a seis horas. Trajeto de casa trabalho, trabalho casa, é uma situação que antes pra mim era impossível”, respondeu.
Em casa a rotina também voltou ao normal.
“Assistir uma televisão, por exemplo, sentado normalmente eu não conseguia. Eu tinha que assistir TV recostado. Era a única postura que eu conseguia assistir televisão”, contou Dante.
“E como é que foi a cirurgia? O tempo que durou?”, perguntou Tatiana.
“Meia hora. Depois eu acho que de duas a três horas eu tive alta. Saí andando e dirigindo sem dor”, respondeu Dante.
“Então pra você deu cero?”, questionou a repórter.
“Perfeito. Pra mim foi perfeito”, concluiu.

ANTENÇÃO!!!

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.